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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sal e a hipertensão

O sal é um mineral composto por dois elementos principais: o sódio e o cloro, que se juntam formando o cloreto de sódio. Cinco por cento do sal recolhido do mar é utilizado para consumo humano. O restante vai para a indústria, servindo para fabricar papel, tecidos, cosméticos, tinturas, detergentes, remédios, etc.

O sal é necessário para manter a vida. O sódio tem funções nobres no organismo: contribuir para transmitir os impulsos nervosos do cérebro para todo o corpo, permitir a contracção muscular e participar da regulação do ritmo .

Como o sódio provoca hipertensão? A ingestão excessiva de sal faz aumentar a quantidade de sódio no sangue, mas o equilíbrio entre sódio e água no organismo tem que ser perfeito. Existindo mais sódio precisa haver mais água. Com o sódio aumentando no sangue, complicados mecanismos hormonais entram em acção para equilibrar as águas corporais. Se este equilíbrio não ocorrer, o organismo vai ter que tirar água de dentro das células, provocando desidratação e risco de morte.

Só que este aumento do volume de sangue por causa do aumento da quantidade de água (para diluir o sódio) faz aumentar a pressão dentro das artérias. Como as artérias e veias não podem deixar o sangue sair e inundar o nosso corpo, a quantidade aumentada de líquidos fica presa e aumenta a pressão dentro das artérias, provocando a hipertensão arterial. A pressão alta dentro das artérias vai machucando as suas paredes, que podem romper -se (derrame) ou entupir (enfarto).

O leite materno tem somente um “pinguinho” de sal. Porque a natureza sabe que o sódio é indispensável até para o bebé, mas sem excessos. Devemo-nos lembrar que o gosto pelo sal é adquirido. O bebé será um adulto com hipertensão, dependendo também do que ele aprender em relação à quantidade de sal que satisfizer seu paladar. E o gosto adquirido pelo sal vai depender do nosso cuidado com a quantidade de sódio que as crianças ingerem.

A Organização Mundial da Saúde determina que a quantidade máxima de sal que cada adulto deve comer por dia é igual a 5 gramas. Cinco gramas estão contidos em uma colher de chá. Cinco gramas de sal correspondem a aproximadamente 2,5 gramas de sódio.

No Brasil cada pessoa ingere em torno de 10 gramas de sal por dia, o dobro da quantidade recomendada. Se viver de sanduíches, batata frita, salgadinhos e comida industrializada, pode chegar a 20 gramas por dia, ou mais. Dez gramas de sal obrigam o organismo a reter 1 litro de água, todos os dias! Que aumenta o volume de sangue circulando, que obriga o coração a trabalhar com mais força, que aumenta a tensão arterial, e tudo o mais que a gente já sabe.

Assim como nós, humanos, temos sal em nosso organismo, todos os outros seres vivos também têm. A carne de vaca é naturalmente salgada, assim como a das aves e peixes. Por incrível que pareça, os vegetais também contêm sal, ainda que em menor quantidade. Existem duas atitudes que a gente pode começar a tomar a partir de agora: Eliminar o uso do saleiro. Ler as informações nutricionais dos produtos que compra.

O sal contido nos alimentos já é mais do que suficiente. Não é necessário acrescentar mais sal na comida.

Vamos proteger a vida?

Matéria de Educação para a Saúde. Permitida a divulgação desde que respeitada a fonte, sem alteração de forma e/ou conteúdo. Todos os direitos reservados.
Algumas informações fisiológicas estão simplificadas com a finalidade de facilitar o entendimento.
www.marpan.com.br

Material recolhido de pps, recebido por e.mail.

Fernanda Ferreira (Ná)
Transcrito do blogue Sempre Jovens

Células da pele e neurónios


Transcrição de artigo do jornal Público de 27 de Janeiro de 2010
Células da pele transformadas em neurónios directamente

Trabalho publicado na "Nature"

Transformar directamente células normais da pele de ratinhos em neurónios, sem ser preciso passar pela fase de células estaminais, foi o que uma equipa de cientistas a trabalhar na Califórnia relata ter conseguido fazer na edição de hoje da revista científica "Nature".

Neurónios criados a partir das células de ratinhos (Thomas Vierbuchen/Marius Wernig)

Este método tem o potencial de acelerar e facilitar a medicina regenerativa, evitando uma fase crucial, em que as células estaminais podem dar origem a tumores — o lado negro destas células, que são a maior aposta da biomedicina. “Este estudo é um grande passo em frente”, comentou Irving Weissman, director do Instituto de Biologia das Células Estaminais e Medicina Regenerativa da Universidade de Stanford (EUA), uma das instituições que participou e detém a patente do trabalho.

Por ora, foi testado apenas com ratinhos, mas os cientistas acreditam que este resultado deverá ser replicável em células humanas, para dar origem a tratamentos para doenças que afectam não só as células nervosas, mas também outros órgãos, como fígados ou pâncreas.

Os cientistas chamaram células neuronais induzidas a estes neurónios criados directamente a partir de células da pele. Para os produzirem, os investigadores usaram três factores de transcrição — proteínas que se ligam a determinadas sequências de ADN e as transformam em instruções que a maquinaria da célula é capaz de ler e usar para começar a produzir outras proteínas. O desafio foi identificar quais os factores de transcrição que conseguiriam fazer o truque de transformar células da pele em neurónios, sem passar pela fase de célula estaminal.

A equipa conseguiu-o, trabalhando com uma selecção de 19 genes que são activados apenas em tecidos neuronais, e que se sabe que desempenham papéis importantes no desenvolvimento das células do sistema nervoso. “São neurónios completamente funcionais. Fazem todas as principais coisas que os neurónios fazem”, disse Marius Wernig, de Stanford, o coordenador do estudo, citado pela Reuters, surpreendido ainda pelo sucesso do trabalho. “Para ser sincero, não tinha a certeza de que funcionasse.”

Quererá isto dizer que não será mesmo mais preciso usar células estaminais, manipular e destruir embriões? Estas novas células não duram muito em laboratório, nem proliferam tão bem. “Mas em último caso, seria apenas necessário encontrar o factor de transcrição certo e poderiamos transformar qualquer célula no que quiséssemos”, diz Wernig, esperançoso.

Violetas e a saúde


As flores e as folhas da violeta são utilizadas no fabrico de xaropes para o combate de tosse, dores de garganta, sinusite, rouquidão.

O chá da planta inteira é utilizado para distúrbios intestinais e para as dores de cabeça, pois contêm ácido salicílico, sendo quase como uma aspirina natural. Esta planta tem propriedades expectorantes, anti-pasmódicas, sudoríferas, diuréticas e anti-inflamatórias.

As flores podem também ser utilizadas em saladas, doces e geleias, ou usadas no fabrico de colónias, perfumes, talcos, desodorizantes, sabonetes, etc.

As suas raízes contêm uma substância alcalóide, a violina, que quando ingerida em grande quantidade tem propriedades laxativas e pode provocar vómitos.

As suas folhas, frescas e levemente esmagadas podem ser utilizadas em banhos de imersão, amaciando a pele e emanando um aroma agradável.

Componentes principais: óleo essencial, violamina, alcalóides (odoratina), emetina, irona, glucosídeos, eugenol, kaempferol, quercetina.

Autor: André M. P. Vasconcelos (Engenheiro Agrónomo)

Agradeço mais esta oferta da amiga Ná
. A imagem é do seu jardim.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Coelho Assado e Arroz de Brócolos

Informação nutricional

A carne de coelho é uma excelente fonte de proteínas de elevado valor biológico acompanhadas por um teor moderado de gordura. Do conteúdo vitamínico destacam-se as vitaminas do complexo B, principalmente Niacina (ou B3), B6 e B12. Relativamente aos minerais, destacam-se o potássio, o fósforo e o ferro. O teor de sódio é baixo na carne crua, sendo a cocção o factor decisivo no teor final de sódio da carne. O seu teor de colesterol é baixo em comparação com as outras carnes.

Ingredientes:

1 coelho com cerca de 1,250 kg
1 cebola cortada às rodelas
2 dentes de alho pisados
1dl de vinho branco
1 folha de louro
1 colher (sobremesa) de massa de pimentão
1dl de azeite
Sal, pimenta ou piripiri q.b.
Batatas q.b.
Óleo para fritar q.b.
Tomilho q.b

Preparação:

Depois de limpo o coelho, corte-o em bocados não muito pequenos. Tempere com sal, alhos pisados, pimenta ou piripiri, vinho branco, massa de pimentão, folha de louro, um pouco de salsa, tomilho e um fio de azeite. Misture tudo bem e deixe a marinar durante 3 horas.
Findo este tempo, ponha o coelho num tabuleiro de barro regado com azeite. Por cima deite a marinada.
Leve a assar em forno previamente aquecido, virando a carne de vez em quando.


Sirva com arroz de brócolos.
Bom apetite

Oferta da Amiga .

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Exercício Físico e Saúde Mental

Transcrição do site Boa saúde

Neste Artigo:

- Mudando a rotina
- Prós e Contras
- Reconhecendo o próprio corpo
- O Grupo Ramazzini de Médicos do Trabalho
- Sugestões para a Prática da Actividade Física

"A interacção mente-corpo está sendo cada vez mais alvo de interesse por parte não apenas dos médicos e dos atletas profissionais, mas da população em geral e das empresas. Uma onda de práticas desportivas, envolvendo mais e mais pessoas, está motivando profissionais da área de saúde a focarem sua atenção na estreita relação que existe entre o exercício físico e o bem-estar emocional. As empresas estão também se mobilizando para proporcionar aos empregados momentos de lazer em que se incluam exercícios físicos, apostando em um retorno positivo em termos de produtividade e de integração com os funcionários. Em entrevista ao Boa Saúde, Dr. Renato Monteiro, médico do trabalho, esclarece alguns desses pontos".

Mudando a rotina

Cresce a cada dia o número de centros especializados em treinamento e condicionamento físico que são procurados pelas empresas para fazer parte das atividades recreativas e de lazer entre seus funcionários. Professores de educação física, fisioterapeutas, médicos do trabalho, terapeutas ocupacionais e monitores para exercícios em grupo são profissionais que muitas vezes, fazendo um trabalho combinado, podem elevar o ânimo dos operários de uma fábrica com o uso de exercícios diários. A razão disso é que as empresas já descobriram que transtornos como a ansiedade e a depressão podem significar perdas importantes para seus projetos e isso vem facilitando um novo raciocínio: ainda dentro da rotina de trabalho, os funcionários podem se exercitar, e consequentemente relaxar, sem que isso seja considerado ociosidade.

Prós e contras

Em princípio, todo e qualquer exercício é benéfico e pode contribuir para a saúde mental. No entanto, exercícios nunca devem começar a ser feitos sem que a pessoa saiba quais são suas reais condições de saúde. Pessoas com problemas cardíacos, gestantes, portadores de algum problema ósseo ou articular devem sempre consultar um médico do esporte para saber quais são os exercícios adequados e permitidos para o seu caso. Mesmo as pessoas saudáveis, a título de prevenção, devem se preparar – conhecer o próprio corpo, fazer exames médicos e saber até onde podem ir com um desporto ou ginástica é fundamental para que os exercícios dêem os resultados esperados.

Igualmente, os exercícios não devem ser iniciados com ‘força total’. A pessoa não habituada a práticas físicas deve começar devagar, aumentando aos poucos os movimentos e a freqüência destes, de forma a habituar o corpo à sua nova rotina agora mais dinâmica.

E não é mais preciso forçar a própria natureza para fazer exercícios, pois opções é que não faltam: aeróbica, jogos desportivos, caminhada, exercícios dentro da água, exercícios com acompanhamento de músicas. A pessoa interessada em começar a se exercitar, hoje, pode e deve escolher o tipo de exercício que lhe seja agradável e acessível ao seu corpo. Influenciados pela moda, muitos indivíduos correm o risco de escolher para sua prática física um desporto que não combine com suas habilidades motoras ou com seu estilo de vida, e isso pode levar à desmotivação e ao abandono precoce das actividades.

Reconhecendo o próprio corpo

Ao iniciar a prática de exercícios físicos, tudo é novo e estranho. Alguns tipos de exercícios, por exemplo, podem requisitar mais esforço muscular do que outros, ou um tipo de movimento que a pessoa não está habituada a fazer.

O que é comum entre todas as pessoas que se exercitam fisicamente é uma maior energia e uma sensação de bem-estar, além de uma sensação de "eu posso", "eu consigo". Isso deve ser feito gradualmente, de preferência sempre com a ajuda de um profissional. Não é preciso apostar corrida ao redor de um bosque com um corredor já treinado para tanto. A prática de exercícios não é uma competição com as outras pessoas, mas uma superação dos próprios obstáculos, uma competição consigo mesmo. E o corpo responde a todos os estímulos, dando sinais importantes ao ‘novo atleta’: mais energia e vigor durante o dia, soluções para os problemas rotineiros vêm à mente com maior clareza e rapidez, ideias novas brotam como que do nada. Com persistência e treino, cada dia pode significar uma realização. Mas é preciso ter uma meta, ao começar a fazer exercícios, e observar os próprios limites.

Que objetivo eu pretendo atingir?, é a pergunta que algumas academias de ginástica propõem aos seus alunos. E os objectivos variam: pessoas entrevistadas em um parque apontaram, entre eles, o prazer de estar caminhando ao ar puro, mudar a rotina, emagrecer, prolongar a saúde, recuperar-se de um tratamento ou simplesmente estar em companhia de outras pessoas. Reconhecer quais os exercícios mais adequados para sua idade, peso, condição de saúde é fundamental para alcançar esses objetivos.

O Grupo Ramazzini de Médicos do Trabalho

O Grupo Ramazzini, formado por médicos do trabalho, é bastante envolvido com as práticas desportivas e todos os tipos de exercícios físicos. O grupo se reúne mensalmente em actividades científicas e de aprendizado com troca de experiências, palestras, visitas a empresas, instituições, Universidades, etc.

O BoaSaúde entrevista Dr. Renato Monteiro, cirurgião, clínico, médico do trabalho, especialista em medicina do trabalho pela ANAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), coordenador do Grupo Ramazzini de médicos do Trabalho de Campinas e região.

BoaSaúde: Qual é a relação entre exercícios físicos e a saúde mental?
Dr. Monteiro: A actividade física auxiliando a saúde mental já é algo conhecido de longa data, inclusive a máxima "mente sã em corpo são" (mens sana in corpore sano) exprime bem essa relação, significando o quanto os exercícios físicos nos levam a uma mente saudável.

BoaSaúde: De que forma os exercícios ajudam a oxigenar o cérebro, que tipo de hormônios o organismo libera e quais os seus factores positivos?
Dr. Monteiro: Os exercícios físicos actuam aumentando o fluxo sanguíneo nos tecidos, havendo, por conseguinte, um aumento na oferta de oxigénio. Esse elemento (o oxigénio), segundo os orientais, é considerado como a energia vital denominado "chi" (pronuncia-se "qui"). Ao realizarmos exercícios, existe um aumento na quantidade de harmónios circulantes no organismo, os quais aumentam o metabolismo e fazem nosso corpo "trabalhar" em um ritmo mais intenso, deixando-o "treinado" para outros momentos em que necessitemos desse preparo físico. Hoje, é sabido que o simples fato de caminhar libera endorfinas, substância essa que, entre outras coisas, diminui a sensação da dor.

BoaSaúde: Qual é o melhor horário para se praticar exercícios e a que distância dos horários das refeições?
Dr. Monteiro: A actividade física deve ser praticada moderadamente, sempre dentro dos limites de cada pessoa, pois a exposição à exaustão em condições não ideais (muito calor, muito frio, "estômago cheio") não conduz ao resultado positivo desejado.

BoaSaúde: Que pessoas respondem melhor aos exercícios físicos, homens ou mulheres? Existe essa distinção?
Dr. Monteiro: Não, não existe diferença de sexo para a actividade física.

BoaSaúde: Existe algum livro especialmente indicado para este assunto 'exercício físico e saúde mental', para a comunidade leiga?
Dr. Monteiro: A quantidade de livros existente sobre o assunto é bastante extensa, inclusive com abrangência de tópicos específicos, sendo facilmente encontrados nas livrarias tradicionais.

BoaSaúde: Os exercícios físicos podem reduzir o índice de cirurgias, de doenças e de faltas ao trabalho? Por quê?
Dr. Monteiro: Desconheço qualquer estatística mostrando a redução do índice de cirurgias nas pessoas que cultivam os exercícios físicos, mas é bem conhecido seu efeito benéfico, principalmente na área cardiovascular (coração - pressão arterial- colesterol).

BoaSaúde: O que é melhor - exercícios feitos em grupo, ou individualmente?
Dr. Monteiro: Cada pessoa tem uma preferência, sendo que não existe diferença entre ser feito em grupo ou individualmente, o que realmente "conta" é fazê-lo com freqüência e constância.

BoaSaúde: Conhece empresas que empregam exercícios físicos, para melhorar o desempenho dos funcionários? Como isso se dá?
Dr. Monteiro: As empresas modernas estão se voltando para a realização de exercícios físicos dirigidos para melhoria no preparo dos músculos utilizados durante o trabalho, da mesma maneira que o atleta faz o "aquecimento e alongamento" antes do desporto – o princípio é o mesmo.

BoaSaúde: Quais seriam as descobertas mais recentes sobre exercícios e o equilíbrio mental?
Dr. Monteiro: O Ocidente está descobrindo agora o que o Oriente faz há milénios, ou seja, o uso de técnicas próprias tipo Tai Chi Chuan e outras para a harmonização interior.

Sugestões para a Prática da Atividade Física

De acordo com o Prof. Tony Meireles dos Santos, do Center for Desease Control (1996), algumas sugestões para a prática da actividade física, bastante úteis para quem deseja beneficiar-se delas e, com isso, alcançar mais saúde, de uma forma geral, e, especificamente, um estado maior de equilíbrio, inclusive mental.

- Para iniciar sua actividade com mais segurança, consulte um médico e um professor de educação física;
- Escolha as actividades que você realmente goste;
- Seleccione horários e opções compatíveis com seu estilo de vida;
- Nos primeiros meses, objective valores como prazer, sucesso na realização das actividades, satisfação pessoal etc.;
- Incorpore a actividade física ao seu dia a dia: ande mais a pé, suba mais escadas, pratique mais desportos etc.;
- Se possível, seleccione as actividades que possam ser realizadas com seus amigos e/ou família.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Ratatui dos pobres

Ingredientes:

batatas
natas
margarina
pescada cortada aos pedaços
coentros picados
sal e pimenta ( nunca uso porque me faz muito mal e não aprecio)

Preparação:

Cozer as batatas. Escorrer e cortar aos cubos.
Levar a margarina com as natas a lume médio. Depois da margarina estar derretida, juntar o peixe e deixar cozinhar por 3 minutos.
Temperar com sal e pimenta, e adicionar as batatas.
Mexer de vez em quando e deixar cozinhar com tacho tapado por 4 a 5 minutos.
Polvilhar com coentros
Se gostar de camarão... poderá adicionar alguns. Esta ideia foi minha. Acho que fica bem.

Receita oferecida pela amiga , a quem agradeço mais esta gentileza.

Prisão de ventre como a tratar

O que fazer para tratar a prisão de ventre?

Em primeiro lugar, deve-se definir se o problema é agudo ou crónico.
Se é agudo, é necessário descobrir a causa, que pode ser uma obstrução intestinal ou algo mais grave como uma infecção que paralisa os intestinos.

Se o problema for crónico, a causa é apenas lentidão no trânsito intestinal pelo intestino grosso. Nestes casos, o tratamento é com a reeducação alimentar e uso de fibras na alimentação. A pessoa deve ingerir mais líquidos, mais frutas, verduras e cereais, que são ricos em fibras; deve fazer exercícios frequentes. Deve evitar alimentos muito refinados e industrializados, porque esse processo retira a fibras. Alimentos como pães, macarrão, arroz, alguns tipos de vegetais devem ser ingeridos preferentemente com as cascas, que são ricas em fibras. E complementando, usar uma medicação laxante leve, que não seja irritativa, para evitar cólicas e diarreias.

Causas:

Para entender a constipação é interessante saber como o cólon (intestino grosso) funciona. Quando a comida se move pelo cólon, ele absorve água enquanto forma os dejectos. As contracções musculares no cólon empurram as fezes em direcção ao recto. Quando as fezes chegam ao recto elas já estão sólidas porque grande parte da água já foi absorvida.

As fezes duras e secas da constipação acontecem quando o cólon absorve água demais ou se as contracções musculares do cólon estão lentas ou "preguiçosas", fazendo com que as fezes movam pelo cólon de forma muito lenta. As causas mais comuns da constipação são:

Falta de fibra suficiente na dieta.
Falta de líquidos
Falta de exercícios
Medicação
Síndrome do intestino irritável
Mudanças na vida ou rotina como gravidez, idade avançada e viagem.
Abuso de laxantes
Ignorar a vontade de defecar
Doenças específicas como derrame
Problemas com o cólon ou recto.
Problemas com a função intestinal
Quais suplementos podem ajudar?

Os laxantes mais usados no mundo são derivados de plantas. Estes podem ser formadores de volume ou estimulantes.

Os laxantes formadores de volume vêm de plantas com um alto teor de fibras e expandem quando entram em contacto com a água. Como o volume no intestino aumenta, contracções musculares por reflexo ocorrem, estimulando os movimentos no intestino. Esses leves laxantes são bons para uso a longo prazo por pessoas com constipação (prisão de ventre).

Os estimulantes tem alto teor de glicosides hydroxyanthracenes, os quais estimulam a contracção dos músculos intestinais.

Formadores de volume:

Fibras: A suplementação com fibras, principalmente as insolúveis, está associada a melhora de problemas de constipação. As fibras insolúveis funcionam como uma esponja, atraindo água para as fezes e fazendo-as passa mais fácil pelo intestino até sua liberação. É importante beber bastante água, pelo menos um copo cheio, com cada dose de fibra. Sem água o problema pode até piorar.

Clorofila: Clorofila é uma substancia responsável pela cor verde das plantas e é usada para inúmeros problemas gastrointestinais. Estudos já demonstraram a capacidade da clorofila em aliviar a constipação crónica.

Psyllium: Muitos médicos recomendam tomar 5 gramas de psyllium com água ou suco, uma ou duas vezes por dia. Alguns médicos recomendam a combinação de psyllium e sene para o tratamento de constipação crónica.

Fucus: O principal componente do fucus é o ácido algínico. Ele é um tipo de fibra dietética que pode aliviar a prisão de ventre.

Estimulantes:

Sene: As pessoas no norte da Africa e sudoeste da Ásia já fazem uso de Sene como laxante há séculos. É considerada uma erva "limpante" por causa do seu efeito laxativo. Sene contém glicosides hydroxyanthracenes conhecidos como sennosides. Esses glicosides estimulam a actividade do cólon e assim tem um efeito laxativo. Além disso, esses glicosides aumentam a secreção de fluidos pelo cólon, com o efeito de amolecer as fezes e aumentar o volume [11]. Diversos experimentos duplo-cego confirmaram os benefícios do sene para tratar aprisão de ventre. Uma observação importante é que não é recomendado tomar o sene por mais de 10 dias consecutivos.

Cáscara Sagrada: É um fitoterápico muito usado para problemas de constipação. A cáscara sagrada tem alta concentração de glicosides hydroxyanthracenes chamados cascarosides. Cascarosides tem uma acção laxativa que estimula o intestino grosso a aumentar a contracção muscular, resultando em movimentos peristálticos para evacuação. A cáscara sagrada não deve ser tomada por mais de 10 dias consecutivos.

Zumbido nos ouvidos


Transcrição :

Correio da Manhã. 17 Janeiro 2010

Ouvidos: Médicos aconselham rastreio

De repente, tudo muda e onde havia silêncio passa a existir um barulho constante. Primeiro o doente estranha, mas depois o zumbido nos ouvidos entranha-se. É uma consequência de disfunções no aparelho auditivo, que nos casos mais severos pode ter profundas consequências no bem-estar dos doentes.

"Têm uma péssima qualidade de vida e tornam-se muito irritáveis. É um doente pouco predisposto para viver de forma alegre", disse ao CM Luís Meireles, chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Santo António, no Porto.

"Os casos mais dramáticos são aqueles cujo ruído é tão intenso, que lhes perturba o seu dia-a-dia", acrescenta.

O som que não sai da cabeça ganha diversos tons. Pode ser um apito ou o barulho da água de chuveiro, mas há quem fale do esvoaçar de um insecto ou de um frigorífico a trabalhar. Independentemente da forma, é a intensidade e a constância que os tornam, em alguns casos, insuportáveis.

Mas mesmo nos casos mais complicados, Luís Meireles defende que há factores que ajudam a controlar os sintomas. O doente deve manter-se calmo e o médico deve explicar o que lhe está a acontecer.

"Podemos obter sucesso quando depois de excluir, com exames, as situações perigosas, o doente aceita o que tem e consegue viver com o ruído. Não entra em conflito interno e enquadra os sintomas", garante o especialista. "No entanto, há pessoas que não o conseguem fazer e o zumbido ganha maior expressão. São os casos mais dramáticos", sublinhou.

O ruído no ouvido tem como pior causa o tumor cerebral, mas em 80 por cento dos casos há solução. "O zumbido, na maior parte dos casos, tem tratamento. Se o problema se situar no ouvido médio ou externo a resolução é fácil. Já no ouvido interno, há casos em que nada podemos fazer", conclui o médico.

Nos casos mais simples, uma limpeza ao aparelho auditivo e a remoção do rolhão de cerúmen (cera) é suficiente para resolver o problema. Também as infecções devido à entrada de água, durante o período balnear, são causas frequentes.

As Causas

Otológicas - As otites, o rolhão de cerúmen (cera nos ouvidos) e a exposição permanente ao ruído são causas de zumbido.

Metabólicas - Doenças como a hipertensão, diabetes ou vasculares provocam alterações das células e há uma perda de audição.

Fármacos - Há uma lista de mais de 70 medicamentos que podem ter como efeito secundário o ruído nos ouvidos.

Vícios - O tabaco, o álcool e a cafeína em excesso são estimulantes que podem agravar os efeitos nefastos da patologia.

Discurso directo

"Dar apoio ao doente": Luís Meireles, especialista de Otorrinolaringologia
Correio da Manhã – Como se pode ajudar um doente com um grau severo de zumbido?
Luís Meireles – Em algumas situações não podemos dar ao doente uma cura, mas se lhe dermos apoio, alguma envolvência, parece que sai da consulta um pouco mais confortável.
– O que aconselha para diminuir a intensidade do ruído?
– Há pessoas com grandes dificuldades em dormir mas pequeninos truques como um rádio ou uma televisão num volume muito baixinho, podem ajudar a suportar.
– As perturbações do sono podem ser muito graves?
– Às vezes temos de dar um tranquilizante ao doente para poder dormir. Mas ainda assim há os que acordam a meio da noite e têm dificuldade em adormecer.

A importância de tranquilizar - É importante que o médico explique ao doente que o zumbido não é uma ameaça para a sua vida. Uma palavra de conforto pode ser de vital importância para que o doente possa ter um quotidiano com qualidade de vida.

20 por cento são casos graves - Vinte por cento dos casos de zumbido são considerados graves, com sofrimento associado. Nem sempre a intensidade do ruído é determinante. A ansiedade, bem como o stress podem ser agravantes do problema.

Ouvido interno castiga mais - Os casos em que o zumbido se localiza no ouvido interno são os de mais difícil solução para os médicos. Normalmente, são situações irreversíveis. A surdez sensorial que ali surge, tem depois como consequência o ruído.

Mascarar o ruído - Um aparelho de música pode ser muito útil para mascarar o som que pode ser desesperante para o doente.

Discoteca prejudica - Um estudo científico provou que depois da exposição ao som em discotecas há perdas ligeiras de audição.

Despistar tumores - Para despistar as causas mais graves de zumbido nos ouvidos, os tumores, há que fazer um TAC ou uma ressonância.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Flora Intestinal

Como Repor a Flora Instestinal.

Para além da ingestão de muitos líquidos, existem alimentos que ajudam a repor a flora intestinal em três tempos... Conheça-os!

Se os seus intestinos são muito frágeis, basta ingerir algo diferente do habitual para ficar com a barriga completamente "às voltas", damos-lhe algumas dicas que podem revelar-se muito úteis no alívio deste incómodo. De qualquer forma se, após 48 horas, não passar, é conveniente procurar o médico.

Maçã ralada - Se lhe apetecer um alimento mais fresco, coma um pouco de maçã ralada, polvilhada com canela em pó. Ao entrar em contacto com o oxigénio, os taninos da maçã, componentes de grande poder adstringente são activados. Esta é a razão pela qual a maçã ralada é boa para a diarreia, enquanto a inteira, com casca, é eficaz no caso de prisão de ventre.

Doce de marmelo - Este é um dos frutos mais ácidos da Natureza, por isso, tem uma acção antidiarreica e anti-inflamatória. O marmelo contém um tipo de fibra que suaviza o estômago e reduz o trânsito intestinal, retendo a água no interior. Acompanhe com pão branco tostado.

Arroz branco - este cereal cozido com um pouco de cenoura e sal é o remédio, mais utilizado. Não o escorra antes de servir, pois funciona melhor se ingerir o caldo. O arroz aumenta os níveis de açúcar no sangue, motivo pelo qual, para além de travar os estados de disenteria, previne enfraquecimentos.

Salva - Esta planta tem inúmeras virtudes para o organismo: alivia as picadas de insecto, reduz o excesso de transpiração e ainda corrige diarreias leves.
Use apenas uma colherzinha de salva por cada copo de água.

Elementos fornecidos pelo Dr Custódio César, nutricionista
Recebido por e-meil