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sábado, 21 de setembro de 2019

CURA PARA ALZHEIMER COM CÉLULAS DA GORDURA CORPORAL

Cura para Alzheimer pode estar nas células de gordura do corpo humano
21/09/19 08:00 ‧ Por Liliana Lopes Monteiro

Os resultados de um ensaio clínico recente, realizado nos EUA, indicam que a administração de células do tecido adiposo em doentes com Alzheimer é capaz de atrasar o declínio nas capacidades cognitivas, característico desta doença.

©iStock

No estudo participaram dez doentes, com uma média de 76 anos e a viver há cerca de seis anos com a doença, aos quais foram administradas entre uma a oito doses de células estaminais do tecido adiposo autólogo (do próprio), obtidas através de lipoaspiração.

Em vez da progressiva deterioração cognitiva que tipicamente se observa na doença de Alzheimer, os investigadores observaram, em oito doentes, uma estabilização ou mesmo melhoria nas capacidades cognitivas. Em três dos doentes notou-se, ainda, uma melhoria da performance nos testes de memória e nos níveis de proteína tau (uma das proteínas com papel fundamental na doença de Alzheimer). Para além disso, em dois doentes observou-se o aumento do volume do hipocampo – zona do cérebro relacionada com a memória – o que indica que houve crescimento da massa cerebral nesta região. Apenas dois doentes apresentaram complicações, que foram rapidamente resolvidas.

Estes resultados estão em concordância com um estudo anteriormente realizado em modelo animal, onde se demonstraram melhorias na capacidade de aprendizagem e memória nos ratinhos tratados com células estaminais do tecido adiposo, comparativamente aos não tratados, diminuição da proteína beta amilóide acumulada no cérebro e um aumento da formação de novos neurónios no hipocampo.

Agora, os investigadores planeiam avançar com um ensaio clínico de fase II, de forma a demonstrar, com maior robustez, a eficácia das células estaminais do tecido adiposo no tratamento da doença de Alzheimer.

Segundo Bruna Moreira, Investigadora no Departamento de I&D da Crioestaminal, “com o aumento da população em idade avançada, é cada vez mais importante a realização de estudos que permitam desenvolver terapias inovadoras para o tratamento da doença de Alzheimer”.

“Há, no entanto, um longo caminho a percorrer até que este tipo de terapia possa ser disponibilizado de forma abrangente, incluindo a realização de ensaios clínicos com maior número de doentes.”, acrescenta a investigadora.

A doença de Alzheimer é a principal causa de demência a nível mundial, estimando-se que haja mais de 28 milhões de pessoas a viver com esta doença. Em Portugal, pensa-se que atinja mais de 120 mil pessoas, número que poderá ascender a 200 mil já em 2037. A doença de Alzheimer é causada pela acumulação das proteínas tau e beta amilóide no cérebro, resultando na morte de células cerebrais e, consequentemente, em declínio cognitivo progressivo, actualmente irreversível. Os sintomas incluem perda de memória e alterações na capacidade de concentração e aprendizagem. Actualmente, os tratamentos disponíveis para gerir a doença são incapazes de impedir a sua progressão, visando fundamentalmente melhorar os sintomas. Desta forma, é de extrema importância encontrar soluções terapêuticas capazes de prevenir e tratar a doença de Alzheimer.

HPN. DOENÇA CURÁVEL CONFUNDIDA COM DEMÊNCIAA

A doença curável tantas vezes confundida com demência
11:30 - 28/08/19 Por Liliana Lopes Monteiro

Quando John Searle começou a cair e a perder a memória, pensou que estava a sofrer os primeiros sinais de demência, mas estava errado.

© iStock

 Na verdade, Searle tem uma condição rara - e muitas vezes não diagnosticada - chamada hidrocefalia de pressão normal, a HPN. A boa notícia é que a patologia é tratável (ao contrário da demência).

A peça divulgada pela BBC News, relata como o individuo pensou que a sua vida estava prestes a mudar para sempre e definitivamente para pior.

O corpo tinha parado lentamente de funcionar. Tinha dificuldades para andar. E quando tentava, caía. Tinha má memória de curto prazo e, aos 69 anos, estava com incontinência urinária.

Era um padrão de declínio que o engenheiro canadiano aposentado de Brantford, Ontário (Canadá), conhecia muito bem. A sua irmã morreu de Alzheimer aos 50 anos. Já o seu pai morreu de demência no início dos anos 1980.

Diagnóstico incerto

Inicialmente os médicos não conseguiram dar a Searle um diagnóstico definitivo.

O tratamento para Parkinson não teve efeito, não sofria de Alzheimer, mas algo claramente não estava certo. Em 2018, passou a necessitar de uma cadeira de rodas para sair de casa e de um andarilho para caminhar.

"Não havia esperança. Ficava sentado na janela a ver a vida passar", refere o canadiano.

Mas tudo mudou quando conheceu Alfonso Fasano, um neurologista da Clínica de Distúrbios do Movimento, do Toronto Western Hospital, que o diagnosticou com a doença denominada de hidrocefalia de pressão normal (HPN).

O distúrbio é causado quando o excesso de líquido cefalorraquidiano, conhecido como fluido cérebro espinal, se acumula nos ventrículos do cérebro, que são o centro de comunicação cerebrais.

Essa acumulação de líquido pode provocar dificuldades de movimento, problemas de memória e cognição e incontinência - sintomas que também costumam estar associados a doenças degenerativas mais comuns, como Alzheimer, Parkinson ou demência.

Doença quase desconhecida

No Canadá estima-se que pelo menos uma em cada 200 pessoas com mais de 55 anos de idade, ou mais de 57 mil pessoas, padeçam de HPN.

Nos EUA, a Hydrocephalus Association estima que 700 mil americanos sofram da doença, mas que apenas cerca de 20% das pessoas que vivem com ela foram diagnosticadas correctamente.

"A HPN é uma condição que ainda não é bem entendida", diz Fasano. Sem tratamento, as pessoas podem acabar num asilo ou morrer por conta das complicações da doença. "É isso que não queremos", diz.

Fasano sugeriu que fosse drenado o fluido do cérebro de John Searle, o tratamento de ponta para a HPN, com uma alta taxa de sucesso, segundo estudos recentes.

Mais de um ano depois, Searle conta que está a começar a recuperar a sua vida. A sua capacidade de caminhar melhorou, assim como a sua memória. Pratica exercício físico regularmente com um personal trainer no ginásio e faz caminhadas para ajudar a recuperar a força dos músculos.

Até 3% da população com mais de 65 anos de idade pode ter HPN, de acordo com um estudo recente do Japão. A Organização Mundial de Saúde estima que a demência, incluindo a doença de Alzheimer, afecta entre 5-8% da população com mais de 60 anos.

SINAIS DE ALERTA DE ALZHEIMER

Cinco sinais de alerta de que alguém pode ter Alzheimer
10:00 - 08/07/19 Por Liliana Lopes Monteiro

O Alzheimer normalmente desenvolve-se aos poucos, ao longo dos anos. Especialistas dizem que nem sempre a doença é óbvia, porque os sintomas muitas vezes se assemelham aos de outras patologias.

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A doença de Alzheimer, de instalação insidiosa e progressão lenta, afecta, primeira e predominantemente, a memória episódica, com o doente começando por ter dificuldades em lembrar-se de fragmentos recentes da sua vida (onde coloca os objectos, os recados, o que comeu no dia anterior, em que dia do mês está).

O relatório 'Health at a Glance 2017' ('Uma visão da saúde') da OCDE apresenta novos dados sobre a prevalência da demência, colocando Portugal como o quarto país com mais casos por cada mil habitantes. A média da OCDE é de 14.8 casos por cada mil habitantes, sendo que para Portugal a estimativa é de 19.9.

Os sintomas são um reflexo da morte de células do cérebro. A doença é neurodegenerativa, o que significa que uma pessoa com Alzheimer passa a ter cada vez menos células e conexões nervosas.

Como identificar os sintomas?

É mais sério do que esquecer a chave do carro

Os sintomas de alerta costumam ser mais sérios do que simplesmente esquecer coisas ocasionalmente.

Todos nós podemos esquecer-nos onde deixamos a chave do carro ou ter dificuldade den os lembrarmos do nome de algumas pessoas. Esquecer coisas é uma consequência natural do envelhecimento - não é, necessariamente, sinal de Alzheimer ou de outro tipo de demência.

a perda de memória é algo mais sério e costuma ser um dos principais sinais da doença. E a memória recente costuma ser a mais afectada. Pessoas nos primeiros estágios do Alzheimer podem esquecer-se conversas que acabaram de ter ou até o que fizeram 10 minutos antes.

Problemas de memória podem levar a repetições no discurso e acções, ou dificuldade em recordar acontecimentos recentes. Esses sintomas acabam por prejudicar tarefas de rotina, como seguir uma receita ou usar um cartão bancário.

Como que se faz um chá ou café?

Actividades do dia a dia podem tornar-se subitamente desafiadoras nos primeiros estágios do Alzheimer. Fazer um café ou chá obviamente não são tarefas complicadas ou que requeiram raciocínio complexo.

Mas quem tem Alzheimer, muitas vezes, sofre para saber qual o próximo passo em actividades aparentemente simples. No começo, as alterações podem ser muito ténues para serem notadas, mas vão piorando ao longo do tempo, a ponto de afectar a rotina.

Podem surgir problemas na fala e mudança na linguagem, com o esquecimento frequente de palavras. Até a aparência de quem tem Alzheimer pode acabar por alterar-se com o tempo, se a doença afectar a rotina de tomar banho e vestir-se de manhã, por exemplo.

O que estou aqui a fazer?

Não saber bem onde está ou o motivo de estar ali é outro sintoma comum. As pessoas diagnosticadas com Alzheimer podem perder-se facilmente, especialmente em lugares com os quais não estão familiarizadas. Mas a desorientação pode ocorrer em casa também.

Mudanças de humor

Alguém que esteja a experienciar todos os sintomas apresentados em cima possivelmente também demonstra sinais de mudança de humor e personalidade.

Uma pessoa com Alzheimer pode ficar facilmente chateada ou irritada, frustrar-se com mais frequência ou perder a confiança em si mesma.

Tal pode provocar a perda de interesse em actividades diárias. O paciente pode ficar menos flexível e mais hesitante a experimentar coisas novas. Ansiedade e agitação normalmente acompanham essas mudanças.

A maioria das pessoas sabe que algo está errado

Kathryn Smith, da Alzheimer's Society, no Reino Unido, destaca em entrevista à BBC que esse tipo de demência "não é uma característica natural do envelhecimento, é uma doença do cérebro".

E o Alzheimer não afecta apenas pessoas idosas. Mais de 40 mil pessoas com menos de 65 anos têm a doença.

Segundo Smith, a maioria das pessoas com Alzheimer percebe que algo está errado. A especialista destaca que é importante procurar um médico para um diagnóstico correto, e lembra que é possível ter qualidade de vida com a doença durante vários anos.

ALZHEIMER AFECTA MAIS MULHERES DO QUE HOMENS

Alzheimer afecta mais mulheres do que homens e o motivo é simples
 11:30 - 02/09/19 Por Liliana Lopes Monteiro


De acordo com uma nova pesquisa realizada por investigadores da Universidade de John Hopkins, nos Estados Unidos, que analisou os níveis de cortisol em mais de 900 participantes desde os anos 80, o stress cumulativo, além das alterações nas hormonas sexuais, são um dos grandes causadores da doença de Alzheimer.

O estudo apresenta ainda um outro dado, confirmado pela organização norte-americana Alzheimer’s Association – as mulheres estão duas vezes mais propensas a adquirir a doença.

Segundo a professora de psiquiatria Cynthia Munro, uma das responsáveis pelo estudo, o aumento de produção do cortisol em mulheres principalmente na faixa etária dos 60 e 70 anos é algo normal, mas diferente de outras análises com foco nas alterações nas hormonas sexuais em relação ao Alzheimer. O cortisol – conhecido como a hormona do stress – pode ser um novo indicador para avançar nos estudos com intuito de prevenção desta doença neuro-degenerativa do cérebro.

A pesquisa mostra ainda que fatores relacionados a uma vida stressante (como traumas em relacionamentos, casos de violência ou acumulação de funções ao longo da vida), podem ser as chaves da prevalência de Alzheimer. Para Munro, as diferenças baseadas no sexo não são tão significativas, mas apontam para uma possível causa do declínio cognitivo nas mulheres.

Ainda há muito há muita informação para apurar e a pesquisa continua em andamento com a mesma amostra, mas até ao momento, hábitos de vida saudável ligados a uma boa alimentação e práticas desportivas têm sido a melhor solução para controlar os níveis de stress e consequentemente, diminuir o risco destas e outras doenças para homens e mulheres.

SINTOMAS DE ALZHEIMER

Oito sintomas de Demência e Alzheimer que tem de ter em atenção
09:00 - 04/09/19 Por Liliana Lopes Monteiro

Setembro é denominado pela Organização Mundial de Saúde como 'O Mês Internacional do Alzheimer'. Eis os sintomas mais comuns desta doença degenerativa do cérebro.


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A doença de Alzheimer é a forma mais comum de Demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos.

Trata-se de um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras), segundo informações disponibilizadas no site Alzheimer Portugal.

De acordo com a mesma fonte, esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.

À medida que as células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número, formam-se tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior existente entre elas. Esta situação impossibilita a comunicação dentro do cérebro e danifica as conexões existentes entre as células cerebrais. Estas acabam por morrer e isto traduz-se numa incapacidade de recordar a informação. Deste modo, conforme a doença de Alzheimer vai afetando as várias áreas cerebrais vão-se perdendo certas funções ou capacidades.

Quais são os sintomas?

Nas fases iniciais, os sintomas da doença de Alzheimer podem ser muito subtis. Todavia, começam frequentemente por lapsos de memória e dificuldade em encontrar as palavras certas para objectos do quotidiano.

Estes sintomas agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada.

Outros sintomas característicos:

- Dificuldades de memória persistentes e frequentes, especialmente de acontecimentos recentes;
- Apresentar um discurso vago durante as conversações;
- Perder entusiasmo na realização de actividades, anteriormente apreciadas;
- Demorar mais tempo na realização de actividades de rotina;
- Esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos; Incapacidade para compreender questões e instruções;
- Deterioração de competências sociais;
- Imprevisibilidade emocional.
- Lapsos de memória e dificuldade em encontrar as palavras certas para objectos do quotidiano.

A Alzheimer Portugal conclui salientando que consoante as pessoas e as áreas cerebrais afectadas, os sintomas variam e a doença progride a um ritmo diferente. As capacidades da pessoa podem variar de dia para dia ou mesmo dentro do próprio dia, podendo piorar em períodos de stress, fadiga e problemas de saúde. No entanto, o certo é que vai existir uma deterioração ao longo do tempo. A Doença de Alzheimer é progressiva e degenerativa e, actualmente, irreversível.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

NOVE ALIMENTOS UE AJUDAM A PREVENIR O COLESTEROL

Colesterol no limite: Nove alimentos que ajudam a prevenir a condição
04/09/19 08:00 ‧ Por Liliana Lopes Monteiro



Dieta adequada é aliada para evitar o problema. © iStock

 O colesterol é um tipo de gordura natural do corpo e agente de funções importantes no organismo. Porém, quando esse tipo de substância atinge um nível muito elevado, nomeadamente o colesterol mau (LDL), os cuidados com a saúde do coração devem ser redobrados. Já que os índices altos podem provocar a ocorrência de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Uma boa forma de prevenir o colesterol alto é incluir alguns alimentos na sua dieta. E estes são segundo os nutricionistas os mais indicados: 

1) Frutas vermelhas 

Framboesa, amora, mirtilos, goji, cereja, açaí e morango. Todas estas frutas ajudam a controlar as taxas de colesterol sanguíneo e atuam na prevenção da hipertensão arterial, levando ao relaxamento das artérias e contribuindo para uma boa saúde cardiovascular.

2) Peixe (salmão, atum, sardinha) 

Ricos em ómega-3, um tipo de gordura benéfica que diminui a captação de LDL pela parede das artérias, previnem contra a formação de placas. Prefira as versões assadas, grelhadas e cozidas.

3) Chá verde 

A ingestão regular de chá verde está associada à prevenção e controlo de doenças cardiovasculares. É fonte de epigalocatequinas (EGCG), um poderoso antioxidante que ajuda na redução dos níveis de colesterol total e LDL.

4) Chocolate amargo

 Rico em polifenóis, uma classe poderosa de antioxidantes, que ajudam a potencializar os níveis de HDL, também conhecido como colesterol bom. Além disso, impede que as plaquetas se unam umas às outras, mantendo as artérias desobstruídas.

5) Abacate 

Uma ótima fonte de gordura monoinsaturada, que contribui para a redução do colesterol LDL e o aumento do HDL, auxiliando na prevenção contra doenças cardiovasculares. Concentra altas quantidades de beta-sitosterol, um fitosterol que reduz a quantidade de colesterol absorvida dos alimentos.

 6) Alho 

Contém aliina e alicina, antioxidantes que contribuem para diminuir o colesterol e reduzir a pressão arterial.

7) Azeite 

Fonte de ómega-9 (gordura do tipo monoinsaturada) e ácidos fenólicos com alto potencial antioxidante. Estas substâncias proporcionam benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares, controlo da pressão arterial e do colesterol.

8) Vinho tinto 

Contém uma substância chamada resveratrol, que atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que estas se fixem na parede dos vasos. No entanto, é necessário consumir com moderação!

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

CINCO SUPER VEGETAIS MAIS SAUDÁVEIS

Estes são os cinco super vegetais mais saudáveis. Diga sim
07:00 - 15/07/19 Por Liliana Lopes Monteiro



Os vegetais devem fazer parte da dieta de todos nós, afinal, apresentam inúmeros benefícios para a saúde.

As verduras contêm dezenas de nutrientes importantes e possuem uma grande quantidade de fibras dietéticas. Consumindo diariamente entre cinco a nove porções, está a ajudar o seu corpo a construir uma barreira de imunidade contra patologias como o cancro, doenças cardíacas e diabetes.
E sim, todos os vegetais são benéficos para o organismo, contudo a publicação Medical Daily listou os ‘super cinco’ contra o desenvolvimento de possíveis doenças.

Brócolos

Poucos alimentos tem um potencial tão elevado de combate a doenças como os brócolos. Este vegetal possui antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de cancro do pulmão, estômago e do intestino. E porque este vegetal é rico em beta-caroteno, vitamina C e ácido fólico, também é um ótimo aliado para impulsionar a sua imunidade contra gripes ou constipações.

Couves de Bruxelas

Estes pequenos vegetais verdes são especialmente importantes para as mulher grávidas, já que estão repletos de ácido fólico, um tipo de vitamina B que previne defeitos do tubo neural. As couves de Bruxelas também são ricas em vitaminas C e K, bem como potássio, fibras e ómega-3 (ácidos gordos saudáveis).

Batata doce

Este vegetal tem dezenas de nutrientes anti-cancerígenos como vitamina A, C e manganês. A batata doce também é uma ótima fonte de fibra e ferro, o que dá energia e ajuda a regular o sistema digestivo.

Pimentão

Vermelho, laranja ou amarelo, não interessa qual é o seu preferido, os pimentões estão repletos de nutrientes benéficos para o coração, como o ácido fólico e licopeno.

Espinafres

Este tipo de vegetal é uma excelente fonte de vitamina com quase todos os nutrientes que o organismo necessita para funcionar eficazmente. Os cientistas acreditam que uma dieta rica em espinafres pode ser capaz de impedir vários tipos de doenças, desde patologias cardíacas ao cancro do cólon, artrite e até osteoporose.

QUATRO SINAIS DE QUE DEVE COMER MAIS PROTEÍNAS

Quatro sinais de que não está a comer proteína suficiente
02/09/19 08:00 ‧ Por Liliana Lopes Monteiro


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Sinais de que necessita de comer mais proteína

1. Sente fome com frequência

A deficiência de proteínas em praticantes de atividades físicas costuma estar relacionada a más escolhas alimentares ou a uma dieta pouco equilibrada. Ótimas fontes de proteína incluem ovos, carnes magras (como frango e peixe), soro de leite em pó 1 (ou caseína em pó) e iogurte natural. “As fontes de proteína animal são opções bastante eficientes para atletas”, afirma Dina Griffin, nutricionista norte americana. Mas os vegetarianos também contam com ótimas opções de grãos e vegetais. Uma refeição com proteína suficiente deve deixá-lo saciado. “O efeito de saciedade resulta de múltiplos fatores, como resposta hormonal e sinais de perceção oral.”
Segundo Dina, sentir fome a cada uma ou duas horas pode indicar que deveria acrescentar um pouco mais de proteína ao seu cardápio.

2. Tem quedas de energia

Um programa de treino pesado, combinado com a rotina de trabalho e família, pode deixá-lo esgotado. Começa a sentir-se cansado durante o dia – e não consegue identificar ao certo as causas. A resposta pode ser quantidade insuficiente de proteína. “Sentir uma diminuição da energia, que pode levar a uma sensação de fadiga que o deixa lento durante o dia, é um sinal”, explica Dina. Por isso fique atento a episódios repetitivos de cansaço, já que, além do seu papel na recuperação, a proteína ajuda a estabilizar a glicemia.
“Quando a glicemia fica muito baixa, um dos resultados é a fome”, conta a nutricionista. “E isso geralmente leva à alimentação excessiva, que pode fazer com que o nosso corpo armazene gordura em excesso”.

3. Tem dificuldade para recuperar após os treinos

Um plano de treino ideal inclui dias de descanso – e até mesmo uma semana inteira de recuperação de vez em quando. Os momentos de descanso podem ser usados, por exemplo, para sessões de alongamentos após uma corrida leve ou outra forma de recuperação ativa, como uma caminhada. Independentemente da sua escolha, deve sentir-se renovado após um dia mais relax.
Se os seus dias de recuperação não são satisfatórios, pode ser que necessite de comer mais proteína. Consumi-la no período de duas horas após a atividade física ajuda a garantir que o organismo tem os recursos necessários para reparar os músculos lesados ou stressados pelos esforços do treino. “No caso dos atletas de resistência, eu recomendo o consumo de hidratos de carbono e proteína na proporção de 4:1”, diz Dina. A profissional sugere a ingestão de uma bebida de recuperação até 30 minutos depois de terminar uma atividade física mais intensa.

4. Não consegue ganhar massa muscular

A proteína é uma fonte importante de aminoácidos, que fornecem ingredientes para o crescimento muscular. Há mais de 50 aminoácidos na natureza e, desses, nove são essenciais para o organismo humano. “São os elementos de formação do corpo”, esclarece Dina. O organismo consegue extrair aminoácidos de proteínas animais e de alguns tipos de proteína vegetal, como a soja. “Os atletas vegetarianos devem planear bem a sua ingestão do nutriente, pois as fontes de proteína vegetal não fornecem a mesma quantidade de aminoácidos”, explica a nutricionista.