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sábado, 24 de outubro de 2020

O MEDO E A PESTE

 

O Medo e a peste

Uma médica que escreve com frequência no OBSERVADOR escreveu que «pior do que a pandemia do COVID-19 é a pandemia do terro».

 

Agora apareceu aqui um texto do  Prof. Júlio Machado Vaz que é docente de Psiquiatria no Porto. Sabe bem o que diz.

 

Um Conto bem pertinente, para o momento actual!

 

 

Nasrudin e a peste (Conto da tradição sufi.)

 

A Peste ia a caminho de Bagdá quando encontrou Nasrudin. Este perguntou-lhe:

 

- Aonde vais?

 

A Peste respondeu-lhe:

 

-  Vo a Bagdá, matar dez mil pessoas.

 

Depois de um tempo, a Peste voltou a encontrar-se com Nasrudin.

 

Muito zangado, o mullah disse-lhe:

 

- Mentiste-me. Disseste que matarias dez mil pessoas e mataste cem mil.

 

E a Peste respondeu-lhe:

 

- Eu não menti, matei dez mil. O resto morreu de medo.

 

O medo é uma vibração de menos amor, da mesma forma que a sombra é menos luz. O medo nos coloca num estado vibracional que nos fragiliza muito, tornando-nos muito susceptíveis a diversos males, inclusive doenças.

 

Neste momento de pandemia global, precisamos ficar bem atentos quanto aos conteúdos com os quais alimentamos a nossa mente.

 

Procure se manter numa vibração de otimismo, esperança, solidariedade e fé, alimentando seu espírito com pensamentos e mensagens positivas.

 

Por outro lado, afaste-se das fofocas, dos alarmismos, da compulsão por buscar muitas informações que só fazem colocar mais lenha na fogueira do medo.

 

O momento pede silêncio, pede introspecção.  E é por isso que o momento nunca foi tão favorável para a cura de tudo aquilo que nos impede de manifestar a nossa verdadeira essência: o amor incondicional".

 

 

Prof. Júlio Machado