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quarta-feira, 29 de maio de 2019

SINAIS DE QUE NECESSITA BEBER MAIS ÁGUA

Nove sinais infalíveis que indicam que precisa de beber mais água
28/05/19 14:00 ‧ Por Liliana Lopes Monteiro

Já bebeu água hoje?


Mais da metade do corpo humano é composto por água e necessitamos dela para viver. Por isso mesmo, o organismo dá alguns sinais importantes para além da sede que sentimos ao passar muito tempo sem ingerir água .

Eis nove sinais infalíveis para saber se seu corpo necessita de mais água (antes de sofrer de um caso sério de desidratação):

1. Boca e lábios secos
Quando está desidratado, há uma diminuição da produção de saliva e é isso que dá a sensação de boca seca. Atenção que essa pode ser também a causa de mau hálito.

2. Sente-se constantemente cansado
Como defesa contra a desidratação, o organismo diminui a irrigação de sangue para órgãos não vitais. Ou seja, os músculos podem começar a operar mais lentamente, fazendo com que se sinta cansado e sonolento.

3. Xixi mais escuro
A cor ideal da urina é de um amarelo bem claro ou transparente. Se o seu xixi estiver amarelo escuro ou laranja, é um sinal certeiro de que a sua urina está mais concentrada e nada saudável.

4. Dor de cabeça
A razão para aquela dor de cabeça incómoda no meio do dia pode ser justamente a falta de água. Especialistas acreditam que, com o baixo nível da substância, haja uma diminuição do sangue no cérebro e assim menos oxigénio na região.

5. Não produz lágrimas o suficiente
Assim como a saliva, as lágrimas podem ser um sinal de que os níveis de água no organismo estão deficitários.

6. Pele seca
Melhor que qualquer creme, a água é um óptimo hidratante. Assim que o corpo está com níveis baixos de água, a pele sente e aparenta de imediato os efeitos.

7. Espasmos musculares
Espasmos podem ser comuns em quem não costuma beber muita água. Quando o músculo está sendo a ser utilizado em demasia e os fluidos estão baixos, alguns movimentos involuntários podem ocorrer.

8. Câimbras
Vários elementos podem causar câimbras, e uma delas é desidratação e défice de sódio no corpo.

9. Sensação constante de fome (mesmo após comer)
A sensação de sede e fome vem da mesma região do cérebro, então este pode facilmente confundir as duas sensações. Ou seja, pode achar que está com fome mas, na verdade, pode precisar apenas de beber água.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

CAFÉ COMBATE PARKINSON E ALZHEIMER

Descubra a bebida quente que combate Parkinson e Alzheimer
190516. Por Liliana Lopes Monteiro

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, aponta que o café pode ajudar no combate do Parkinson e demência.

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A pesquisa norte-americana defende que os compostos da bebida auxiliam na proteção contra a degeneração cerebral.

Os benefícios do café, quando ingerido em quantidade moderada, já há muito que são conhecidos. Além de dar um estímulo extra, estudos já associaram a bebida ao bem-estar e bom funcionamento do organismo, protegendo contra doenças cardiovasculares, melhorando o humor e concentração e até o aumento da longevidade.

E agora o novo estudo concluiu que as substâncias presentes no grão podem contribuir para a proteção ou até para o retardar dos danos cerebrais causados por doenças como Parkinson e demência.

O estudo desenvolvido pela universidade norte-americana Rutgers University e publicado no periódico científico Proceedings of National Academy of Sciences analisou a ação da cafeína e do EHT (Eicosanoil-5-hidroxitriptamida), composto derivado do neurotransmissor serotonina e encontrado na casca do grão de café, no cérebro de ratos e descobriu que, quando associados, estes aumentam a atividade de um catalisador que ajuda a prevenir a acumulação de proteínas nocivas associadas à doenças degenerativas, como Parkinson, Alzheimer e a Demência de Corpos de Lewy.

Para efeitos daquela pesquisa, os roedores receberam os compostos durante seis meses e, nesse período, testes foram realizados para medir as atividades motoras, de aprendizagem e de memória dos animais. Apenas os que haviam recebido as duas substâncias combinadas tiveram bons resultados. Quando o tempo de análise terminou, os cérebros dos ratos foram estudados e pode-se perceber que a cafeína e o EHT ajudaram a evitar a acumulação da proteína degenerativa.

Se as observações retiradas desta nova pesquisa também se aplicarem aos seres humanos, então poderão ser formulados novos medicamentos capazes de evitar o avanço de condições degenerativas no cérebro

terça-feira, 14 de maio de 2019

TRÊS SINAIS DE COLESTEROL ALTO

Três sinais que podem ser indicadores de colesterol alto
190514. Por Liliana Lopes Monteiro

Os sintomas de colesterol alto, em geral, não são percetíveis, só sendo possível identificar o problema através da realização de um exame de sangue.

Todavia, o excesso de colesterol pode provocar um depósito excessivo de gordura no fígado, o que, em algumas pessoas, pode gerar sinais como:

1. Bolinhas de gordura na pele, conhecidas como xantelasma;
2. Inchaço do abdómen sem razão aparente;
3. Aumento da sensibilidade na região da barriga.

O xantelasma forma-se nos tendões e na pele e é caracterizado pelo surgimento de caroços de diversos tamanhos, geralmente rosados e com bordas bem definidas. Estes surgem em grupos, numa determinada região, como no antebraço, nas mãos à volta dos olhos.

O inchaço abdominal e a sensibilidade nessa região normalmente são provocados pelo aumento do fígado e do baço que ocorre quando as concentrações de triglicéridos no sangue atingirem valores próximos ou superiores a 800 mg/dl de sangue, podendo até produzir outros sintomas como dor abdominal intensa e náuseas recorrentes e persistentes.

Como confirmar se é colesterol alto

A única maneira fiável de confirmar se o colesterol está alto ou não, é através de um exame de sangue para avaliar as quantidades de colesterol total mal (LDL) bom (HDL) e triglicéridos.

O exame é relativamente simples, mas deve ser feito em jejum de cerca de 12 horas para garantir que os resultados estão correctos.

9 AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS E ONDE OS ENCONTRAR

Quais são os 9 aminoácidos essenciais e em que alimentos estão
Por Liliana Lopes Monteiro

Os aminoácidos são essenciais para a vida humana. Podemos inclusive afirmar que são os ‘tijolos’ ou alicerces com os quais são construídas as proteínas.


© iStock

 Apesar do organismo humano ser composto por cerca de 250 mil proteínas diferentes, estas são formadas por apenas 20 aminoácidos - e o corpo é capaz de fabricar só 11 deles.

Os outros nove - histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina - são os chamados aminoácidos essenciais. Como não podem ser sintetizados pelo corpo humano, é necessário adquiri-los através da alimentação.

O médico Javier Marhuenda Hernández, da Academia Espanhola de Nutrição Humana e Dietética, explicou à BBC News que é importante obtê-los de forma simultânea – o que é difícil, já que a maioria dos alimentos não contém individualmente todos os aminoácidos essenciais em quantidade suficiente.

"É preciso diferenciar entre as proteínas completas, que têm todos os aminoácidos essenciais em quantidade suficiente, e as incompletas, quando ao menos um aminoácido essencial não existe em quantidade suficiente para satisfazer nossas necessidades", explica Marhuenda.

Conheça a seguir os alimentos ricos em aminoácidos, e de quais tipos.

Alimentos de origem animal

Alguns alimentos como as carnes magras, os ovos, o leite e seus derivados contêm os nove aminoácidos essenciais e também os 11 não essenciais que o organismo requer para funcionar corretamente.

"Os alimentos de origem animal têm proteínas de alto valor biológico e nos fornecem todos os aminoácidos essenciais de uma só vez", diz Marhuenda.

Alimentos como carne de porco, frango e bovina, além de peixes como salmão, mero, atum e sardinha são ricos em isoleucina, valina, leucina, fenilalanina, treonina, metionina, histidina e lisina.

Frango, peru, coelho e peixes como salmão, sardinha, vieira, medo, bacalhau e atum são ricos em triptofano.

O leite e seus derivados, em especial o queijo, também contêm praticamente todos os aminoácidos. E o ovo, especialmente, a clara, contém aminoácidos como isoleucina e valina.

Isso significa que deveríamos ingerir somente proteínas de origem animal? Absolutamente não, diz Marhuenda.

"A ingestão de proteínas de origem animais, apesar de conterem todos os aminoácidos essenciais, implicam consumo de grandes quantidades de gorduras, o que não ocorre com as proteínas vegetais", explica o médico.

Alimentos de origem vegetal

A nutricionista Maria Velasco explica que existem alguns alimentos de origem vegetal que não contêm os nove aminoácidos essenciais, mas podemos complementá-los ao combiná-los sem ter de incorporar um alimento de origem animal.

"Devemos deixar para trás o mito de que as proteínas completas só são adquiridas com alimentos de origem animal. Nem todas as proteínas de origem vegetal são incompletas", afirma Velasco à BBC.

A especialista explica que o grão-de-bico, a soja, alguns feijões, trigo-sarraceno, quinoa, amaranto, sementes de cânhamo e pistácios contêm todos os aminoácidos essenciais.

Velasco diz que incorporar uma variedade de alimentos na dieta todos os dias, como frutas, legumes, cereais integrais, nozes, sementes, proteínas animais e vegetais e gorduras saudáveis, é essencial para o corpo funcione correctamente.