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segunda-feira, 29 de abril de 2019

GLAUCOMA CAUSA CEGUEIRA

A principal causa de cegueira irreversível, que afeta 100 mil portugueses

Transcrição de artigo publicado em 190429, por Liliana Lopes Monteiro

O glaucoma avança com envelhecimento da população.



© iStock

Estima-se que o glaucoma afetará 80 milhões de pessoas em 2020 e 111,5 milhões em 2040, segundo projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS).
"O que sabemos é que nos últimos anos tem havido mais casos por causa do envelhecimento da população e por se fazer mais diagnósticos hoje do que no passado", diz Nara Gravina Ogata, especialista em glaucoma infantil e adulto no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em declarações à BBC.

O que é o glaucoma?

Trata-se de uma condição crónica e degenerativa do nervo ótico (estrutura que envia as imagens do olho para o cérebro), normalmente associada ao aumento da pressão intraocular - essa medida indica a tensão no interior do olho e tem valor médio de 16 mmHg, mas até 21 mmHg ainda é considerada como estando dentro do limite da normalidade.
Este provoca um estreitamento do campo visual, fazendo com que a pessoa perca progressivamente a visão periférica. Na maioria dos casos, é assintomático.
"É uma doença muitas vezes silenciosa. Instala-se e vai progredindo lentamente, durante meses ou anos, sem a pessoa perceber. O problema é que, quando recebe o diagnóstico, o nervo ótico costuma estar já muito danificado e a visão periférica extremamente comprometida", afirma Ogata.

Quem é afetado pela doença?

A patologia tem origens variadas, sendo a genética uma das mais relevantes. Para se ter uma ideia, filhos de portadores de glaucoma têm entre seis a 10 vezes mais chance de desenvolvê-lo.
A idade avançada também eleva os riscos. No geral, a incidência aumenta a partir dos 40 anos, chegando a 7,5% aos 80, assim como o uso de colírios com corticóide de forma indiscriminada e sem acompanhamento médico, já que esses produtos podem causar aumento da pressão intraocular.
A atenção ainda deve ser redobrada com diabéticos, cardiopatas, vítimas de trauma ou lesão e em pessoas de etnia africana ou asiática.
A OMS refere que, a prevalência da doença é três vezes maior e a probabilidade de cegueira seis vezes mais elevada em latinos e afrodescendentes em relação aos caucasianos.

Quais são os tipos de glaucoma?
São vários os tipos de glaucoma. O mais comum é o primário de ângulo aberto, que representa cerca de 80% dos diagnósticos. É assintomático e atinge pessoas a partir de 40 anos.
Neste caso, a pressão intraocular sobe lentamente devido ao mau funcionando do ângulo de drenagem do olho, responsável pela saída do líquido ocular (humor aquoso). Geralmente, a perda de visão começa nos extremos do campo visual e, se não for tratada corretamente, acaba por comprometer toda a visão.
O primário de ângulo fechado, com maior incidência em asiáticos e portadores de hipermetropia, ocorre quando o ângulo de saída do humor aquoso é bloqueado, geralmente pela íris, e o fluído não consegue ser drenado.
No geral, provoca aumento súbito da pressão intraocular, e o paciente pode ter dores forte nos olhos e de cabeça e ficar ainda com a visão turva.
O glaucoma congénito dá-se quando a criança nasce com uma má formação no sistema de drenagem do fluído do olho. Os sintomas incluem olhos sem brilho e de coloração azulada, lacrimejamento, fotofobia e aumento do tamanho do globo ocular. Pode se manifestar logo após o nascimento ou na infância.
"Este é um tipo pouco frequente, mas é fundamental o diagnóstico precoce para tratamento imediato", alerta Wilma Lelis Barboza, oftalmologista membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).
Outro tipo de glaucoma é o de pressão normal. Diferentemente dos demais, neste ocorre dano ao nervo ótico mesmo sem a elevação da pressão intraocular. As causas são desconhecidas, mas sabe-se que tem uma associação com problemas vasculares.
Há ainda o secundário, desencadeado por fatores externos, como inflamação, trauma e uso de colírios de corticóide por tempo prolongado sem indicação e acompanhamento médico; o pigmentar, causado pela oclusão do ângulo de drenagem do olho por pigmento que solta-se da íris, e o pseudoesfoliativo, provocado pela obstrução do sistema de drenagem do humor aquoso por depósitos fibrilares anormais.

Quais as opções de tratamento?

Uma vez diagnosticado o glaucoma, o tratamento é realizado tendo como base o seu tipo e estágio. Não tem cura, mas, pode sim, ser controlado.
Trata-se de uma doença crónica e progressiva, e o objetivo do tratamento, qualquer que seja, é estabilizá-la, mas não fará com que o paciente recupere a visão perdida.
As terapias são feitas com procedimentos clínicos, cirúrgicos ou a combinação dos dois. No início da doença, normalmente recomenda-se a aplicação diária de colírios específicos.
Em algumas situações também é necessário o uso de laser. As primeiras etapas do glaucoma de ângulo fechado, por exemplo, são realizadas dessa forma. A cirurgia, por sua vez, é indicada em cerca de 10% dos casos e no glaucoma congénito.

COLESTEROL ALTO. ATENÇÃO AOS SINTOMAS

Dez sintomas de colesterol alto que jamais pode ignorar

Transcrição de artigo publicado em 29-04-2019,0 por Liliana Lopes Monteiro

Já que o colesterol alto não dá na maioria das vezes sinais evidentes, é muito importante aprender a identificar aqueles sintomas mais subtis.


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O colesterol é um lípido presente em todas as células do corpo. Ainda que muitos só o conheçam pelos seus efeitos nocivos para a saúde, na verdade, trata-se de uma substância essencial para o funcionamento ideal do organismo. Sendo que somente o colesterol alto é perigoso.

O fígado é responsável por segregar a maior parte, embora o colesterol também seja absorvido através do consumo de alguns alimentos que o contêm.

É de salientar que o colesterol é necessário para a formação dos ácidos biliares, responsáveis pela digestão das gorduras. Além disso, também intervém na produção de algumas hormonas e na saúde cardiovascular.

O problema é que, ainda que muitos órgãos necessitem do colesterol, a sua acumulação excessiva provoca danos irreparáveis e, de facto, pode tornar-se num potencial assassino – estando na origem de ataques cardíacos e enfartes.

Por isso, é fundamental saber identificar alguns sinais que podem ser determinantes para o seu diagnóstico.

Sinais de colesterol alto

1. Inflamação e dormência das extremidades

A inflamação e sensação de dormência das extremidades é um dos sintomas iniciais do colesterol alto.
Essa reação ocorre porque os lipídos acumulados impedem a circulação adequada do sangue, diminuindo a transferência do oxigénio e dos nutrientes até aos músculos.

2. Halitose

O mau hálito, conhecido como halitose, é um sinal muito comum nos pacientes que têm problemas de colesterol.
Já que o colesterol é segregado pelo fígado, a sua acumulação em excesso gera dificuldades para o bom funcionamento do processo digestivo, o que se manifesta através de secura e odores desagradáveis na boca.

3. Sensação de peso e indigestão

Os desequilíbrios nos níveis do colesterol mau (LDL) e total podem tornar-se num forte desencadeante de episódios contínuos de indigestão e sensação de peso.
O excesso de lipídos no sangue e no fígado afeta o metabolismo. Por sua vez, isso impede um bom processo digestivo. Sobretudo ao ingerir alimentos com muita gordura.

4. Enjoos e dores de cabeça

À medida que o colesterol se deposita nas artérias, a circulação começa a apresentar dificuldades e a oxigenação celular é interrompida.
Tal manifesta-se por meio de enjoos frequentes, perda de equilíbrio e fortes cefaleias causadas por tensão.

5. Problemas oculares

O excesso de colesterol leva ao desenvolvimento de problemas na visão que, se não forem tratados a tempo, podem causar danos irreversíveis.
É comum que os pacientes apresentem uma secreção amarelada nos olhos, irritação e visão turva.

6. Prisão de ventre

A acumulação de lipídos nas artérias afeta as funções digestivas.
Considerando que a mobilidade intestinal diminui, podem ocorrer fortes episódios de prisão de ventre.

7. Dor no peito

A dor no peito é um sintoma muito fácil de perceber. Ainda assim, quase sempre é um motivo para consultar um médico de imediato.
Ainda que muitas doenças estejam associadas ao seu aparecimento, a maioria dos casos tem a ver com os efeitos do colesterol alto.
A acumulação de gorduras nas artérias dificulta o bombeamento do sangue e, por fim, pode causar hipertensão.

8. Fraqueza e fadiga

A sensação de fraqueza, a fadiga e o desejo de dormir em horários não habituais pode ser causado por:

- Deficiências nutricionais;
- Excesso de atividade física;
- Alguma doença.
O que poucas pessoas sabem é que, quando ocorre de forma contínua, pode ser um sinal do aumento nos níveis de colesterol.
Considerando que, como já indicamos, essa substância intervém na circulação e no processo de oxigenação celular, causa um enfraquecimento físico e mental.

9. Problemas de pele

A urticária e outros problemas de pele podem aparecer quando o corpo apresenta dificuldades em regular os níveis de colesterol.
Esses problemas manifestam-se através do aparecimento de manchas avermelhadas, inflamação e uma incómoda sensação de comichão que pode ser difícil de controlar.

10. Intolerâncias alimentares

Indivíduos acometidos por intolerâncias alimentares podem estar com níveis altos de colesterol no sangue.
Ainda que essas condições possam originar-se devido a diversos fatores, a acumulação excessiva de gordura nas artérias e no fígado pode ser uma delas.

DEPRESSÃO EXIGE CUIDADO COM A ALIMENTAÇÃO

Depressão: 13 dicas sobre o que deve comer e o que deve evitar

Transcrição de artigo publicado em 29-04-2019, por Liliana Lopes Monteiro

 Portugal é o país da Europa com a taxa de depressão mais elevada e o segundo no mundo (só ultrapassado pelos Estados Unidos da América).

 
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A depressão é uma doença com elevada prevalência – em Portugal pelo menos 8% da população geral encontra-se afetada em cada ano.

Já a nível mundial, e de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão afeta 322 milhões de indíviduos e é a causa principal de anos vividos com incapacidade. Sendo ainda descrita pela OMS como a "nova epidemia do século XXI".

A depressão e ansiedade são doenças sérias e perigosas e não devem ser tratadas apenas com o consumo de certos alimentos, mas sim com medicação e com acompanhamento médico (de um terapeuta, psicólogo ou psiquiatra). Entretanto, com algumas mudanças no estilo de vida e a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercício físico, relaxamento, meditação e nutrição adequada, então a dieta poderá auxiliar para melhorar ou não piorar o quadro e auxiliar no tratamento médico.

A depressão e a ansiedade apresentam diversas causas e gatilhos e a bioquímica do cérebro tem muita influência nos sintomas, sendo que o consumo de alguns alimentos pode nesse sentido melhorar ou agravar a condição. Produtos como o açúcar podem ser prejudiciais e, por isso, devem ser evitados na sua forma mais comum (açúcar branco refinado), assim como refrigerantes, sumos de frutas e xarope de milho.

O açúcar contribui igualmente para o processo inflamatório do organismo e, consequentemente, também do cérebro. Alguns estudos apontam que a inflamação cerebral é 30% maior em pacientes com depressão. Além disso, o aumento do açúcar liberta insulina, que por sua vez faz decair drasticamente os níveis de glicose ou de açúcar no sangue. Esses altos e baixos também contribuem para o aumento da inflamação cerebral, elevando ainda mais o risco de depressão e de mudanças de humor.

Dicas alimentares para ajudar a controlar a depressão:

- Ao invés de beber sumos, prefira comer fruta e beber água;

- Refrigerantes contêm muito açúcar e cafeína e, mesmo as versões diet, estimulam a insulina e também têm cafeína que pode piorar a ansiedade;

- Farinhas brancas (pão, massa e arroz), também pode piorar a depressão e devem ser evitadas. Devem ser substituídas pela versão integral;

- Evite molhos de salada e Ketchup, por terem aspartame ou xarope de milho;

- As bebidas alcoólicas também pode piorar a depressão e devem ser evitadas principalmente se estiver a tomar medicação contra depressão ou ansiedade;

- Evite molhos à base de soja, como shoyu;

- Evite alimentos processados, principalmente os enlatados. Um estudo com três mil pessoas no Reino Unido mostrou que aqueles que consumiam mais enlatados tinham um maior índice de depressão, comparativamente com o menor risco registado nas pessoas que ingeriam mais ingredientes naturais;

- Aumente o consumo de produtos saudáveis e sem aditivos, como grãos, cereais integrais, frutas, verduras, legumes, peixe, fibras;

- Gorduras transgénicas aumentam o risco de depressão, como batatas fritas, nuggets, frango frito, etc;

- Evite fast food, carnes vermelhas e processadas como salsicha, linguiça, presunto, etc;

- Consuma gorduras saudáveis, como abacate, azeite, nozes e peixe. Estas ajudam na depressão e no humor;

- Produtos que são ricos em magnésio, complexo B, zinco e cobre, são importantes para a produção de neurotransmissores (são componentes químicos cerebrais que transmitem sinais entre as células nervosas) e podem ajudar a evitar e melhorar o estado depressivo e de ansiedade;

- Um componente denominado de 5 hidroxi triptofano (5htp) também é fundamental para uma boa saúde mental. Podemos encontrá-lo nos alimentos como queijo, frango, amendoins, nozes, ervilhas, ovos e leite.

CRIANÇAS EM RISCO DE OBESIDADE

Crianças que comem muito fora das refeições correm risco de obesidade

Transcrição de artigo de 29-04-2019. Por Lusa

 As crianças que ingerem mais alimentos durante a tarde e depois do jantar correm o risco de se tornarem mais facilmente obesas ou terem excesso de peso, indica um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.

 
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O estudo, recentemente publicado na revista 'Journal of Biological Rhythms', avaliou os hábitos alimentares de 1961 crianças da coorte Geração XXI (projeto iniciado em 2005, que acompanha o crescimento e desenvolvimento de mais de oito mil crianças da cidade do Porto) entre a idade pré-escolar, aos 4 anos, e a idade escolar, aos 7.

Em entrevista à agência Lusa, Sofia Vilela, investigadora responsável pelo estudo, explicou que foi através da avaliação dos padrões de consumo energéticos (hidratos de carbono e proteínas) das crianças aos 4 anos, que a equipa de investigadores conseguiu padronizar "o desenvolvimento do excesso de peso ou obesidade" aos 7 anos.

"Utilizando informação de diários alimentares de três dias, obtivemos padrões de distribuição de ingestão alimentar quando as crianças tinham 4 anos e associamos esses padrões com o seu Índice de Massa Corporal (IMC) 3 anos depois, quando completaram 7 anos", referiu.

Com o objetivo de "alertar" para determinados comportamentos alimentares e não "quantificar" os padrões seguidos pelas crianças, o estudo permitiu "ver a ligação entre dois comportamentos alimentares e o excesso de peso ou obesidade".

"As crianças que têm um padrão alimentar, caracterizado por saltarem o pequeno-almoço, terem o almoço mais tarde e comerem depois do jantar, estão em maior risco de desenvolverem excesso de peso ou obesidade", frisou.

Segundo Sofia Vilela, para que o peso das crianças seja "saudável" é necessária "uma maior distribuição energética" ao pequeno-almoço, almoço e jantar e uma "menor ingestão" de alimentos a meio da manhã e a meio da tarde.

"Começar o dia com um pequeno-almoço equilibrado parece ser uma boa estratégia para conseguir um bom nível de saciedade ao longo do dia e controlar a ingestão alimentar. É fundamental ter um padrão regular e não saltar refeições. Tendo em conta os resultados deste estudo e de outros prévios, a ceia poderá ser uma refeição dispensável nestas crianças", apontou.

À Lusa, a investigadora adiantou que, apesar do contributo do estudo para a compreensão do ritmo circadiano no consumo alimentar e desenvolvimento de excesso de peso em crianças, é necessário "replicar os resultados noutras faixas etárias e noutras populações".

WATER WALKER


quarta-feira, 17 de abril de 2019

5 ALIMENTOS MAUS PARA A TENSÃO ARTERIAL

Estes cinco alimentos são veneno para quem sofre de pressão alta
190417. Por Liliana Lopes Monteiro


A hipertensão arterial associa-se tanto à doença coronária, como ao AVC e à insuficiência e é o fator de risco cardiovascular mais frequente, podendo nos casos mais graves provocar ataques cardíacos fulminantes

As doenças cardiovasculares são a causa de morte de, pelo menos, 34,1% da população portuguesa, fundamentalmente como consequência do acidente vascular cerebral (AVC) e da doença coronária. Estima-se que a prevalência de hipertensão arterial na população adulta portuguesa seja de 42,1%, estando apenas 39,0% destes doentes hipertensos medicados com fármacos anti hipertensores e 11,2% estarão controlados.

Cerca de 90% dos casos de hipertensão estão relacionados com os hábitos de vida, que incluem uma má alimentação e desenvolvimento de obesidade, consumo de tabaco, de sal, álcool e café em excesso, e inatividade física.

Os especialistas alertam que aquilo que coloca no prato à hora das refeições pode ser determinante para manter níveis ótimos de pressão arterial ou para que esta escale para índices extremamente perigosos. A saber, estes cinco alimentos são veneno para quem sofre de pressão alta:

1. Pão

O pão e outros produtos de padaria contêm altos níveis de sódio e gorduras saturadas que, ao serem absorvidos, aumentam os níveis de pressão arterial.
Uma única porção pode conter até 230 mg de sódio, ou seja, 15% da quantidade diária recomendada para o corpo.
O problema agrava-se devido ao seu alto teor de farinhas refinadas que, ingeridas de forma excessiva, causam excesso de peso e diabetes, dificultando o controle da hipertensão.

2. Diga não a bebidas com cafeína

O consumo excessivo de bebidas como o café e refrigerantes, como pepsi ou coca-cola, influenciam o aumento da pressão arterial.

3. Molhos industrializados e caldos

Os molhos industrializados para temperar saladas e para serem utilizados em várias receitas costumam ter na sua composição altos níveis de sódio que, como já mencionamos, podem levar à deterioração da saúde arterial.
A maionese, o molho de tomate e outros produtos semelhantes são compostos por ingredientes químicos que, embora lhe deem um sabor delicioso, geram alongo prazo dificuldades metabólicas.

4. Manteiga e margarina

Tanto a manteiga quanto a margarina têm uma alta concentração de sódio e gordura que, ingerida de forma regular, afeta a saúde das artérias.
O seu consumo aumenta os níveis de colesterol mau (LDL) e forma uma placa dura que obstrui a passagem correta do sangue.
Além disso, estas substâncias tornam o funcionamento do metabolismo mais lento, e como tal contribuem para a obesidade.

5. Adeus queijo

Os queijos tradicionais têm um alto teor de sal e gorduras saturadas que promovem o aumento da pressão arterial.
O sódio favorece a retenção de líquidos nos tecidos e, por sua vez, aumenta a tensão e o nível de inflamação.
Por sua parte, as gorduras acumulam-se nas artérias e causam o seu endurecimento, que por sua vez prejudica a circulação sanguínea.
Portanto, os pacientes com hipertensão devem evitá-los, ou substituí-los por uma receita de origem vegetal.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

DORES DE CABEÇA DIÁRIAS. 7 CAUSAS

Por que dói a cabeça todos os dias? Sete causas
Por Liliana Lopes Monteiro


A dor de cabeça constante na região da testa ou em toda parte frontal da cabeça, muitas vezes está associada à enxaqueca. Neste caso, a dor é latejante ou pulsátil e pode durar até três dias, sendo normalmente difícil de solucionar. Todavia, a dor de cabeça constante também pode ser um indicador de outros problemas de saúde.

A dor de cabeça constante e tonturas podem ser sintomas de pressão alta ou de gravidez. Já a dor de cabeça constante só no lado esquerdo ou direito pode ser um sintoma de enxaqueca ou algo muito específico que deve ser avaliado pelo médico.

Principais causas

A dor de cabeça constante pode ser causada por diversos fatores, como cansaço, stress, preocupação e ansiedade. Além disso, a dor de cabeça frontal também pode estar relacionada a outros problemas de saúde ou situações, como por exemplo:

1. Calor

O calor excessivo resulta em desidratação leve e promove a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando frequentemente em dor de cabeça;

2. Problemas de visão

Os problemas de visão como estigmatismo, hipermetropia e miopia, por exemplo, podem provocar dor de cabeça, principalmente em crianças, pois nestes casos a pessoa tem que forçar a visão para conseguir ver.

3. Stress ou ansiedade

Nas situações de stress ou ansiedade, a pessoa por vezes não conseguir dormir bem e tem a mente sempre ativa, o que prejudica a concentração em algumas situações. O corpo e a mente cansada favorecem a dor de cabeça, que pode ser interpretado como uma tentativa do corpo de que é preciso relaxar.

4. Alimentação

Em algumas pessoas, o consumo de alimentos estimulantes como café, refrigerantes, chás com cafeína e chocolate, por exemplo, podem resultar em dor de cabeça. Por outro lado, quando a pessoa não come, ou seja, fica em jejum, pode também resultar em dor de cabeça constante, já que há hipoglicemia (falta de açúcar no sangue).

5. Doenças

Alguns problemas de saúde como gripe, constipação, rinite e sinusite, podem manifestar-se clinicamente através da dor de cabeça constante que normalmente desaparece à medida que a doença é solucionada.

6. Bruxismo

O bruxismo é o ato involuntário de apertar ou raspar os dentes durante a noite, o que pode alterar o posicionamento da articulação da mandíbula e causar dor de cabeça durante o dia.

7. Alterações hormonais

As alterações na concentração de hormonas que circulam no sangue, principalmente antes da menstruação aparecer e durante a gravidez, também podem provocar dor de cabeça.

domingo, 14 de abril de 2019

BAGAS GOJI TEM 8 BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

Descubra 8 benefícios de incluir bagas goji na sua alimentação

Há mais de 2500 anos que o goji é usado para fins medicinais em alguns países asiáticos. Por isso é comummente chamado de fruto milagroso ou super alimento, já que estudos recentes comprovaram que é extremamente rico em diversas substâncias que optimizam a saúde e o bem estar. Descubra os oito principais benefícios desta pequena fruta e por que é tão usada tradicionalmente na medicina popular.

1- Reduz os níveis de glicose no sangue

Um dos principais benefícios encontrados no gojié a sua ação hipoglicémica. Ou seja, consumi-lo regularmente ajuda a diminuir os níveis de glicose no sangue de pessoas diabéticas.

  2- Protege a visão

Os componentes fitoquímicos presentes na fruta também são responsáveis por proteger as células da retina contra danos, sejam eles causados por doenças ou pela ação do envelhecimento normal do corpo. Ou seja, esta ajuda a prevenir o que é chamado de apoptose, que é a morte das células e assim a degeneração da visão.

3- Diminui o colesterol

Os fitoquímicos presentes nas bagas de goji também são responsáveis por controlar os níveis de gordura no sangue. Principalmente porque a fruta ajuda a diminuir o colesterol mau, que é chamado de LDL, ao mesmo tempo que aumenta os níveis do HDL, que é considerado o colesterol bom para o corpo.
Tal deve-se à presença de polissacarídeos, hidratos de carbono compostos por uma grande quantidade de moléculas e que funcionam como fonte de energia. Além disso, auxiliam a reduzir os níveis de colesterol, diminuindo as chances de doenças cardíacas.

4- Tem a ção antioxidante

Outro benefício do consumo desta fruta é a sua ação antioxidante. Sendo que é rica em diversas substâncias que combatem a ação dos radicais livres, diminuindo os efeitos da oxidação das células e ajudando a prevenir inúmeras doenças.

5- Promove o bem-estar físico e mental

Segundo um estudo publicado em 2008 no The Journal of Alternative and Complementary Medicine (Diário de medicina alternativa e complementar) o consumo do sumo de goji melhora a performance atlética, a capacidade de foco em determinadas atividades e promove ainda calma e sentimentos de felicidade, principalmente porque diminuiu a fadiga e aumenta os níveis de energia.

6- Estimula o sistema imunitário

A fruta está repleta de fitoquímicos que ajudam na produção dos glóbulos brancos e anticorpos, que por sua vez ajudam o corpo a lutar contra micro-organismos que causam doenças.

7- É anti-inflamatório e anti-microbial

Um estudo publicado em 2014, por investigadores da Iuliu Hațieganu University of Medicine and Pharmacy, na Roménia, revelou que as bagas de goji são eficazes contra a proliferação de diversos tipos de bactérias. Como a salmonela, por exemplo.
Além disso, os fitoquímicos presentes no goji diminuem a inflamação e a ação das citocinas, que desencadeiam o quadro inflamatório. Com o consumo contínuo, pode assim contribuir para a diminuição da mortalidade de indivíduos que sofram de doenças inflamatórias crónicas.

8- Tem acção anti-cancerígena

Além de todos os benefícios já citados, estudos comprovaram a acção dos compostos fitoquímicos presentes no goji contra alguns tipos de cancro. O fruto é usado para este fim há milénios pela medicina tradicional chinesa.
Os estudos citados usaram ratos e confirmaram que o consumo diário de sumo de goji diminuiu significativamente a proliferação de células cancerígenas. Principalmente dos tipos sarcoma e do cancro da próstata.
Além disso, os componentes da fruta impedem a morte de células saudáveis, prevenindo os casos de necrose.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

CASCA DA BANANA MELHORA A PELE

Casca de Banana no Rosto Melhora a Pele Mesmo?



A banana é uma fruta que serve como fonte de componentes importantes para o nosso organismo funcionar corretamente, como fibras, potássio, vitamina B6, vitamina B12 vitamina C e antioxidantes.
Além disso, o alimento já foi associado a benefícios como auxiliar a saúde do coração e a saúde do sistema digestivo.

Veja mais: Benefícios da banana – Para que serve e propriedades.
Estamos bem acostumados a comer a parte interior da banana sozinha, ou acompanhada de aveia ou iogurte, por exemplo, e aproveitá-la em diversas receitas de salada de frutas, vitaminas, bolos, tortas, cupcakes, sorvetes, mousses, geleias e até mesmo brigadeiros.

Veja mais: Receitas fit com banana.
Mas quando você come o alimento, o que faz com a sua casca? Joga fora na lata de lixo? Saiba que muitas pessoas acreditam que utilizar a casca de banana no rosto pode ter suas utilidades para a saúde da pele. No entanto, será que isso é verdade?

Quais são os efeitos da casca de banana no rosto?

Acredita-se que o potássio e os antioxidantes que habitam o interior da casca de banana sejam capazes de diminuir a visibilidade de cicatrizes no rosto.
O Alternative Home Remedies alegou que a aplicação da casca da banana no rosto também pode ajudar a diminuir a irritação, o inchaço e a inflamação da pele.
O livro Today’s Herbal Health: An Essential Reference Guide (A Saúde Fitoterápica de Hoje: um Guia Essencial de Referência, tradução livre), de autoria de Lousie Tenney, afirma que as cascas de banana também são compostas por ácidos graxos essenciais que fazem bem para a pele.
Elas podem ser eficientes para auxiliar o tratamento de problemas na pele como eczema, psoríase e verrugas, indicou artigo do mestre em fisiologia do exercício Joe King.
Ainda conforme escreveu o articulista, o National Skin Care Institute informou que quando é aplicada a casca da banana no rosto diretamente na superfície da verruga, ela pode ajudar a combater o problema dentro de um período que vai de uma a 12 semanas.

ARTIGOS COMPLEMENTARES
8 Benefícios da Casca de Banana – Para Que Serve e Propriedades
5 Receitas de Vitamina de Banana e Maçã para Emagrecer
5 Receitas de Vitamina de Mamão com Banana para Emagrecer
A Banana Pode Estar na Dieta? Dicas Especiais

VERRUGAS ELIMINAM-SE COM CASCA DE BANANA

Remova verrugas com banana

Se você pensa que este post não tem nada a ver com o blog, você nunca teve verrugas. Só quem tem verrugas em partes visíveis do corpo, como no rosto ou nas mãos, sabe como é desagradável.

Eu mesmo tive algumas verrugas na mão. Usei calicida e outros remédios indicados para secar e sumir com as malditas, mas nada adiantou. Sim, elas secaram e diminuíram consideravelmente de tamanho, mas não desapareceram. Logo que parei de usar o remédio, elas voltaram a crescer. E pior: ficaram maiores do que antes. Talvez eu não insisti o suficiente, não sei. Só sei que não funcionou.

Então descobri que a casca da banana ajuda a remover verrugas. Como não tinha nada a perder, tentei. Funcionou: minhas verrugas sumiram em pouco mais de um mês. Isso que eu não usava todos os dias. Dizem que, se você usar três vezes por dia a verruga some em uma ou duas semanas.

Obs: Escrevo que funciona por experiência própria. Não sei se tem algum estudo/pesquisa a respeito.

Vale a pena tentar.

Como fazer:

Até onde sei, pode ser qualquer “tipo” de banana.

A parte que importa é a parte de dentro da casca. Essa parte mais clara e macia (vide foto abaixo):



Corte um pedacinho da casca da banana, de tamanho suficiente para cobrir toda a verruga. Aí você põe esse pedaço da casca com a parte clara sobre a verruga (a parte branca tem que encostar na verruga), e prende ao local com band-aid ou esparadrapo.

Remova tudo e jogue fora a cada 8 horas. Recorte outro pedacinho de uma outra casca de banana e prenda sobre a verruga novamente.

Repita isso 3 vezes ao dia (a cada 8 horas), no mínimo. Você vai notar que, quando for retirar, a casca vai estar preta e murcha, e a verruga provavelmente vai estar esbranquiçada. É assim mesmo.

Outra maneira é raspar a parte branca da casca da banana e colocar esse “farelo” por cima da verruga e cobrir com o band-aid ou esparadrapo. Três vezes por dia.

Funciona mesmo, acredite.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

COM A IDADE É PRECISO COMPENSAR PERDAS NO CORPO

SINTOMAS REVELAM O QUE FALTA NO CORPO...

Vejam que interessante...

A partir de certa idade temos, quase todos nós, esses sintomas, provocados pela falta dos alimentos mencionados:

1. DIFICULDADE EM PERDER PESO

O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS

O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um equilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro, semente de linhaça e os suplementos.

3. COMPULSÃO A DOCES

O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos...

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA

O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL

O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, Yakult e similares..

6. FALTA DE MEMÓRIA

O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.

7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)

O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.

8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS

O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR

O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS

O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite

11. DESÂNIMO, APATIA, TRISTEZA, RAIVA, INSATISFAÇÃO, DEPRESSÃO, VONTADE DE MORRER

O QUE ESTÁ FALTANDO: Dinheiro, meu filho, dinheiro!!!
ONDE OBTER:
se eu soubesse, não tinha todos esses sintomas... "

quarta-feira, 3 de abril de 2019

REDUZIR O RISCO DE AVC



Nove pequenas mudanças que fazem a diferença na redução do risco de AVC
190402. por Liliana Lopes Monteiro

Artigo de Opinião de António Oliveira e Silva, internista e vice-presidente da SPMI.

Estima-se que, no mundo, uma em cada seis pessoas sofre de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A cada hora que passa, três portugueses confrontam-se igualmente com esta emergência médica. Apesar de ser um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, bem como um dos grandes desafios da Medicina, o AVC pode, em grande parte dos casos, ser prevenido.

As células cerebrais necessitam de um fluxo sanguíneo constante que lhes forneça oxigénio e nutrientes. O AVC acontece como consequência da interrupção brusca do fornecimento de sangue no cérebro causado pelo bloqueio de uma artéria ou pelo rompimento do vaso sanguíneo. No primeiro caso falamos de um AVC isquémico e no segundo de um AVC hemorrágico.

O tipo de AVC, a área do cérebro afetada e o estado de saúde do doente antes do episódio de AVC, determinam as suas consequências. Mas há um fator que pode influenciar a extensão das lesões provocados no doente (que condicionam quer o prognóstico vital, quer as consequências funcionais, desde alterações cognitivas, a dificuldades de movimentação e comunicação ou até a problemas comportamentais) e que corresponde ao intervalo temporal entre a manifestação dos sintomas e a intervenção médica. Realmente, o prognóstico (a curto e a médio prazo) do acidente agudo está muito dependente da precocidade da intervenção médica. Este aspeto é particularmente significativo no AVC isquémico, onde o uso das técnicas de recanalização e, naturalmente, a sua eficácia, estão criticamente dependentes do timing da intervenção.

Por este motivo, é importante saber identificar os sinais de alerta mais caraterísticos de um Acidente Vascular Cerebral. São eles: dormência ou descaída de um dos lados da face; perda de força num dos lados do corpo, que pode ser sentida num braço ou numa perna (ou em ambos); dificuldades na fala; alteração da visão; e dores de cabeça intensas.

À mínima deteção de qualquer um destes sinais, que podem ocorrer isoladamente ou em conjunto, é imperativo ligar para a linha de emergência 112.

Por ocasião do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinalou no passado dia 31 de março, torna-se fundamental não só alertar os portugueses para os sinais de alerta, como também consciencializá-los para a necessidade de adotar uma atitude preventiva, uma vez que existem comportamentos de risco que favorecem a ocorrência desta emergência médica. Relembra-se que a doença vascular cerebral é a doença neurológica mais suscetível de prevenção.

A tomada de uma postura que garanta a diminuição do risco de Acidente Vascular Cerebral ou de outros problemas cardiovasculares passa pela adoção de um estilo de vida mais saudável e ativo.

Em primeiro lugar, é importante abolir da rotina diária os comportamentos de risco, nomeadamente, o consumo de bebidas alcoólicas em excesso e o tabagismo. Simultaneamente, há que adotar hábitos que comprovadamente contribuem para uma vida mais longa e com melhor qualidade, como a adoção de uma dieta saudável, que se quer equilibrada e com reduzidos níveis de sal e gorduras, e a prática regular de exercício físico (uma caminhada durante 30 minutos, todos os dias, é um bom princípio). Para além disto, é importante prestar atenção aos indicadores gerais de saúde: controlo do peso, verificação regular dos níveis de tensão arterial, colesterol e glicemia, sem esquecer as consultas regulares ao médico de família.

As doenças do aparelho circulatório são ainda a principal causa de morte no país, tendo sido o AVC responsável por 10,2 por cento dos óbitos em 2017. Contudo, nos últimos anos, os progressos no tratamento dos doentes e o forte contributo de diversas instituições na sensibilização da Sociedade Civil têm contribuído para o decréscimo da mortalidade, para a diminuição da incidência, e para a melhoria do prognóstico dos doentes após o evento agudo.

O trabalho que os especialistas em Medicina Interna têm prestado em contexto hospitalar tem sido de importância vital no diagnóstico e no tratamento dos doentes com AVC agudo e na continuidade assistencial a que estes doentes obrigam. Seguramente este é um problema que interessa à Medicina Interna nas suas diversas vertentes: prevenção, diagnóstico, tratamento.

TENSÃO ALTA. EVITE OS SEGUINTES ALIMENTOS


Sofre de tensão alta? 14 alimentos que tem de expulsar já da sua dieta
190330. Por Liliana Lopes Monteiro

Os sintomas de pressão alta incluem a ocorrência de tonturas e de visão turva. Saiba como pode reduzir o risco de hipertensão através da adoção de mudanças simples na sua dieta.

A pressão arterial elevada afeta uma em cada quatro portugueses.

Frequentemente, os pacientes são impactados pelos sintomas associados à doença devido ao estilo de vida que seguem.

Sedentarismo, fumar e obesidade são todos eles fatores que contribuem para a incidência de hipertensão, enquanto que ingerir um regime alimentar saudável ajuda a reduzir naturalmente a pressão alta.

Mas afinal, que alimentos deve evitar para diminuir o risco de desenvolver a condição?

Alimentos desaconselhados em caso de pressão alta

- Fritos;
- Queijo;
- Presunto, mortadela, salame;
- Alimentos ricos em gordura;
- Charcutaria e enlatados;
- Doces;
- Verduras e hortaliças pré-cozidas ou em conserva;
- Frutos secos, como amendoim e cajus;
- Molhos, como Ketchup, maionese, mostarda e de soja;
- Cubos de temperos prontos para culinária;
- Carnes, como hambúrgueres, bacon, carne seca ou salsichas;
- Miúdos, patês, sardinhas, anchovas, bacalhau salgado;
- Pickles, azeitonas e espargos;
- Bebidas alcoólicas, refrigerantes, batidos, bebidas energéticas e sumos.

O perigo do sal

Segundo os especialistas deverá sobretudo cortar no sal.

O consumo de sal faz com que o corpo armazene água em excesso, o que por sua vez eleva a pressão arterial. Mais ainda, os alimentos ricos em sódio podem colocar outros órgãos sob pressão.

Inúmeras pesquisas sugerem ainda que o excesso de sódio no organismo poderá impedir que a medicação tomada tenha o efeito desejado. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS), os adultos não devem consumir mais de seis gramas de sal por dia (2,4 gramas de sódio) – o que equivale a cerca de uma colher de chá.
Ter a tensão alta danifica as artérias, tornando-as mais duras e estreitas, o que consequentemente aumenta exponencialmente o risco de ataque cardíaco e de enfarte

A NHS revela seis métodos para reduzir o consumo de alimentos com alto teor de sódio:

1. Verifique os rótulos das embalagens.
2. Limite a ingestão de alimentos fumados.
3. Evite comer vegetais embalados ou em lata.
4. Não coma molhos pré-feitos.
5. Faça lanches saudáveis (opte por fruta, frutos secos ou bolachas de água e sal).
6. Evite usar condimentos salgados (molho de soja, mostarda, pickles, maionese e outros molhos).

TENSÃO ARTERIAL. UM SINAL DE ALARME



Sintomas de pressão alta: O sinal de alarme que jamais pode ignorar
190403. Por Liliana Lopes Monteiro

Os sintomas de pressão arterial incluem dores de cabeça e dores no peito. Eis um outro sinal que não pode ignorar.

A pressão arterial elevada é um problema extremamente grave, já que torna os indivíduos mais propensos a sofrerem de ataques cardíacos e enfartes potencialmente fatais.

A condição, também conhecida por hipertensão, afeta cerca de 25% dos portugueses.

Os sintomas da patologia incluem dores de cabeça, falta de ar, tonturas e dores no peito. Mas, há um outro sinal menos conhecido e que é muitas vezes indicador de hipertensão.

De acordo com o website médico LiveStrong, sangrar do nariz regularmente pode ser um sinal de aviso de que os valores de pressão arterial estão descontrolados.

As hemorragias nasais podem ser provocadas por uma emergência hipertensa, que ocorre quando a pressão sobe acima dos 180/120mmHg.

Se experienciar esta condição, deverá procurar de imediato um médico.

“Denominada de ‘assassina silenciosa’ a hipertensão raramente se manifesta através de sintomas claros e inequívocos e pode sem dúvida alguma ser mortal quando os níveis estão descontrolados”, pode ler-se no LiveStrong.

Por fim, é deixado o conselho: “Se está a experienciar algum dos sintomas associados à hipertensão, sobretudo o sangramento regular do nariz, deverá contactar de imediato um médico ou farmacêutico. Já que os sintomas podem escalar rapidamente e causar a morte súbita dos indivíduos”.