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domingo, 24 de novembro de 2013

Frutos secos aumentam esperança de vida

 
 
Comer frutos secos durante o dia, como, por exemplo, nozes, amêndoas, avelãs, castanhas e amendoins, reduz em 20% o risco de morrer devido a doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e até cancro. As conclusões são de um estudo levado a cabo pela Universidade de Harvard, segundo o qual o consumo de sementes oleaginosas aumenta a esperança de vida.
 
A investigação, agora publicada no The New England Journal of Medicien, já decorria há 30 anos e teve por base cerca de 120.000 pessoas, divididas em dois grupos, consoante a quantidade de frutos secos e sementes oleaginosas que comiam durante o dia. De um lado ficaram aquelas que nunca ou raramente consumiam frutos sexos e, do outro, aquelas que o faziam regularmente ou até todos os dias.
 
Aquelas que optaram pelo consumo recorrente de frutos secos no dia-a-dia revelaram uma maior esperança de vida e menos problemas de saúde, evidenciando os benefícios destes alimentos. "Em todas as análises, as pessoas que comeram mais nozes foram aquelas  que apresentaram menor probabilidade de sofrer patologias fatais durante todo o acompanhamento que foi feito ao longo de 30 anos", refere Ying Bao, líder da investigação, em comunicado.
 
Segundo o mesmo, aqueles que comem frutos secos uma vez por semana apresentaram uma redução de 7% no risco de doenças, duas vezes por semana 13% a menos, cinco a seis vezes 15% e sete ou mais vezes 20% de menor probabilidade de morte.
 
O estudo vem, assim, comprovar a riqueza de nutrientes presente nos frutos secos e reforçar o seu estatuto de alimento recorrente no regime alimentar de cada um.  Além de ricos em vitamina E, os mesmos contêm inúmeras proteínas, fibras, cobre, cálcio e manganésio. Por outro lado, têm também uma grande quantidade de óleo ómega 3. O único contra está, no entanto, no elevado valor calórico.
 
Os autores do estudo fazem notar que o mesmo não prova definitiva a causa-efeito dos frutos secos na mortalidade do Homem, avançando, contudo, que há "bastantes dados de ensaios clínicos e outras observações, capazes de suportar os benefícios do consumo de frutos secos para a saúde e inúmeras doenças crónicas". Em 2003, aliás, a própria Food and Drug Administration, nos EUA, declarou que o consumo diário de 42 gramas de frutos secos podia "reduzir o risco de doenças cardiovasculares".

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