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domingo, 30 de janeiro de 2011

Base de dados mostra como poupar nos genéricos

A Associação de Defesa do Consumidor (DECO) lança, esta sexta feira, uma base de dados na qual estão incluídos mais de cinco mil genéricos, para que os doentes crónicos possam comparar os seus preços e consigam poupar "centenas de euros em medicamentos".

Na base de dados, disponível em www.deco.proteste.pt, os consumidores podem verificar se existem alternativas mais baratas ao fármaco que habitualmente tomam.

Para a prevenção da trombose, por exemplo, podem ser receitados fármacos desde 4,09 euros até 29,49 euros por embalagem de 28 unidades, já com a comparticipação do Estado. O mais barato não só tem a mesma qualidade, eficácia e segurança do mais caro, como permite poupar cerca de 300 euros por ano.

"O objetivo é promover a transparência ao nível dos preços e facilitar o acesso à informação, essencial para escolhas racionais", explica Lusa João Oliveira, da Deco Proteste, à agência Lusa.

O responsável sublinha que os doentes devem "abordar a questão do preço na consulta com o médico e sugerir a receita do medicamento mais vantajoso para si".

A DECO espera, assim, evitar que muitos portugueses deixem de ter acesso aos medicamentos de que necessitam por causa do preço. Um inquérito a 4.800 portugueses divulgado pela Teste Saúde, em 2007, indicava que esse era já o caso de 12% dos indivíduos.

"Em altura de crise, este problema agrava-se, em particular nos grupos mais vulneráveis, como os idosos. A opção pelo mais barato contribui para reduzir as dificuldades", salienta João Oliveira.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Intoxicações


Hoje em dia vivemos rodeados de possíveis tóxicos que utilizamos constantemente nas nossas casas, garagens, fábricas, campo, etc.

  • Os produtos tóxicos mais comuns são:
* Medicamentos;
* Cosméticos;
* Bebidas Alcoólicas;
* Combustíveis;
* Plantas;
* Produtos de limpeza;
* Pesticidas.

  • Em caso de intoxicação:

* Mantenha a calma. Não se precipite, mas não perca tempo;
* Contacte o CIAV (Centro de Informação Antivenenos) através do número de telefone 
808 250 143;
* Responda de forma clara às perguntas feitas pelo médico do CIAV - Quem, O Quê, Quanto, Quando, Onde, Como;
* Se não conseguir ligar para o CIAV, ligue para o 112 ou dirija-se ao hospital mais próximo;
* Leve as embalagens suspeitas.

  • Primeiros Socorros


1. Caso um produto tóxico entre em contacto com os olhos:

* Lave com água corrente durante cerca de 15 minutos, mantendo as pálpebras afastadas;
* Não aplique quaisquer produtos;
* Ligue para o CIAV.

2. Caso um produto tóxico provoque a contaminação da pele:

* Retire as roupas que contenham o produto tóxico;
* Lave abundantemente com água durante 15 minutos;
* Ligue para o CIAV.

3. Caso a intoxicação seja provocada por uma picada de animal (abelha, vespa, víbora, peixe-aranha):

* Imobilize a zona atingida;
* Aplique calor no caso do peixe-aranha e frio nos restantes casos;
* Ligue para o CIAV.

4. Caso a intoxicação se deva à inalação de algum tóxico:

* Retire o intoxicado para fora do ambiente contaminado, de preferência para o ar livre.
* Ligue para o CIAV.

5. Caso o motivo da intoxicação seja a ingestão de um produto tóxico:

* Não provoque o vómito;
* Dê a beber alguns golos de água ou leite;
* Ligue para o CIAV.

informação retirada de: www.inem.pt

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Manobra de heimlich



  • O que é a Manobra de Heimlich?
A manobra de Heimlich é uma técnica de emergência que consiste na realização de uma série de compressões a nível superior do abdómen, mais precisamente abaixo do esterno.
  • Quando é usada?
Esta manobra é usada em caso de asfixia ou sufocação, provocada por um pedaço de comida ou um corpo estranho entalado nas vias respiratórias, impedindo a vítima de respirar.
  • Situação em que deve ser utilizada:
Imaginemos que um grupo de amigos foi almoçar. Subitamente, um deles engasga-se! Tenta tossir, mas parece estar seriamente em apuros. Levanta-se e fica agitado e leva as mãos à garganta. Não consegue falar. Parece ter dificuldade em respirar. A pele muda de cor, ficando arroxeada, indicando, assim, a baixa oxigenação do sangue.

Quando algo bloqueia a passagem de ar, não há tempo suficiente para esperar pela chegada de um socorro médico. A pessoa mais próxima precisa de agir rapidamente!
  • O que fazer?

* O socorrista deve actuar de imediato, aplicando 5 palmadas entre os ombros.
* Se não surgir efeito deve aplicar a MANOBRA DE HEIMLICH!
  • Como efectuar a Manobra de Heimlich?
1. Coloque-se atrás da vítima com um pé ao lado e outro ligeiramente atrás da mesma e com os braços a envolver o abdómen da vítima;
2. Coloque a sua mão fechada, abaixo do esterno e ligeiramente acima do umbigo, com o polegar para dentro, contra o abdómen da vítima;
3. Agarre firmemente o punho com a outra mão;
4. Efectue 5 compressões abdominais, para dentro e para cima, de modo a aumentar a pressão torácica, que irá expulsar o objecto. Note que cada compressão deve ser suficientemente forte para deslocar a obstrução, mas não agressiva de forma a causar fractura;
5. Reavalie a vítima, verificando se ainda tosse ou se já respira, verificando se o corpo estranho saiu pela boca;
6. Se não obtiver êxito, repita a manobra de Heimlich, tantas vezes quanto as necessárias.

Se as funções respiratórias não forem restabelecidas dentro de 3 a 4 minutos, as actividades cerebrais cessarão totalmente, podendo levar à morte da vítima. O oxigénio é vital para o cérebro!

Vejam o vídeo:

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A dor nas pessoas idosas


Segundo várias pesquisas, 70% das pessoas com mais de 65 anos têm dores.
Todavia, muitas dessas pessoas, pelas mais diversas razões, não se queixam, suportam a dor e o mal-estar, não pedem ajuda. Na verdade, a dor tira a essas pessoas o gosto pela vida, que se torna assim um verdadeiro sacrifício.
  • A idade aumenta a dor física?
É verdade que com a idade o número de doenças degenerativas (como a artrose) aumenta, assim como o risco de cancro.

É, pois, normal ver aparecer dores sintomáticas (que acompanham uma doença) à medida que se avança na idade. A artrose, que atinge sobretudo as articulações de sustentação, como o joelho e a anca, é de resto responsável pelo maior número de queixas ligadas ao envelhecimento. Mas o agravamento da dor com a idade permanece uma questão ambígua.

Em certas doenças (como a zona), as dores das sequelas são agravadas pela idade. Noutros casos, pelo contrário, não existe dor, mesmo em caso de patologias que se sabe serem dolorosas. Por exemplo, o enfarte do miocárdio, que provoca, em regra, uma dor típica, pode ser totalmente indolor numa pessoa idosa.

Por isso, os profissionais da dor não partem com ideias preconcebidas sobre cada caso. Para avaliar a dor do idoso, fazem-lhe perguntas: se tem dores, que tipo de dores, onde, quando. A questão da idade torna-se secundária, e os médicos procuram fazer urna avaliação individual.
  • Solidão e isolamento
Quando vive sozinha, isolada, longe da família, a pessoa idosa tem, para além da dor física, carências afectivas que são fonte de grande sofrimento. A morte de familiares e de amigos gera um sentimento de perda e de desespero.

A tristeza mistura-se com a agressividade, ou então é o medo da solidão e da dependência que se instala. Todos estes sentimentos devem ser percebidos e tidos em conta pelos que rodeiam a pessoa idosa, quer seja no hospital, em casa ou num lar.

O sofrimento moral, mais frequente se a pessoa estiver isolada ou fisicamente incapaz (por doença ou não), pode resultar numa depressão, como acontece em qualquer idade, razão pela qual deve procurar-se descobrir os sinais: as queixas são a expressão de um sentimento negativo.

Um médico ou um psicólogo podem ajudar a descodificar os sinais de sofrimento e a iniciar o tratamento.
  • Estar atento, saber ouvir
Por razões culturais, a pessoa idosa raramente se queixa de dores. Mas o sofrimento adivinha-se por mudanças do comportamento ou dos hábitos de vida: alteração do apetite, do sono, da forma como ocupa o seu tempo, agravamento de deficiência. Se detectar estes sinais num idoso seu familiar, consulte o seu médico assistente e/ou um especialista para que tomem conta da situação.

Se o idoso se manifesta, saiba ouvir o que ele tem para lhe dizer. Aconselhe-se junto de pessoal especializado em gerontologia (especialidade que procura ajudar o doente idoso em todos os seus aspectos). Por vezes, basta ter com quem falar. Outras vezes, é preciso ir mais longe (tratamento de uma depressão, por exemplo). Não há falta de medicamentos para tratar a doença nos idosos, mas, em contra partida, a dor destas pessoas é considerada banal - quantas vezes se ouve dizer: «Nesta idade é normal ter dores!» - e nem sempre sistematicamente avaliada, o que pode levar à sua subavaliação. A formação dos médicos e das equipas de assistência em matéria de dor permite esperar progressos rápidos neste domínio. A mediatização do problema ajuda a fazer evoluir as mentalidades.
  • Aliviar: os remédios existem
A panóplia dos antálgicos
Todos os medicamentos contra a dor são eficazes nos idosos: antálgicos (paracetarnol, aspirina), anti-inflamatórios, produtos à base de codeína, morfina, mas a sua prescrição torna-se difícil quando se trata de uma dor crónica que exige urna toma prolongada.

Com efeito, quando um idoso sofre de uma doença cardiovascular ou metabólica (hipertensão arterial ou diabetes, por exemplo), ele toma normalmente de forma escrupulosa os medicamentos receitados pelo médico. Em matéria de antálgicos, em contrapartida, constatou-se que os idosos tendem quer a abandonar o tratamento, quer a auto-medicar-se, aumentando as tomas.

Por isso, os médicos tentam fazer prescrições rigorosas, tendo em conta as contra-indicações possíveis (situação cardiovascular e renal) e as interacções eventuais com outros medicamentos receitados ao mesmo tempo. Para um idoso, preconiza-se em geral um tratamento a horas fixas, e não a pedido, espaçando-se as tomas de modo a evitar a acumulação dos fármacos e reduzindo as doses.

Graças às recomendações da OMS, a prescrição da morfina para combater a dor aumentou. A analgesia auto controlada, por exemplo, permite administrar morfina por via intravenosa ali subcutânea com uma eficácia notável. Todavia, deve avaliar-se a dor com cuidado, a fim de não receitar morfina senão nos casos necessários. Por outro lado, se é certo que este produto não deve ser retirado do tratamento da dor na pessoa idosa, tão-pouco deve servir de justificação para aliviar a consciência do terapeuta e evitar-lhe a preocupação de tratar a doença!
  • Agir localmente
As chamadas técnicas invasivas levam os produtos directamente ao nível da zona dolorosa: corticosteróides em infiltrações intra-articulares ou anestésicos locais em bloqueios anestesiológicos. As infiltrações intra-articulares são utilizadas em casos de reumatismo. Os bloqueios anestesiológicos são, em regra, reservados às dores rebeldes de uma zona limitada (braço, perna, etc.).

Estes métodos são particularmente eficazes corno complemento de medicamentos, mas não podem ser generalizados, pois implicam riscos, principalmente riscos de infecção, em pessoas fragilizadas. A neurocirurgia da dor está especialmente indicada em patologias bem definidas, como a nevralgia do trigémeo, quando não cede ao tratamento médico.
  • Com cuidado
Sabe-se que os idosos não toleram muito bem os medicamentos alopáticos, e é por isso que os sistemas de tratamento menos agressivos representam um meio eficaz de alívio sem apresentar a desvantagem dos efeitos secundários.

Qualquer que seja a origem das dores, podem (e devem) experimentar-se alguns sistemas de tratamento alternativos. Por esse motivo, associam-se muitas vezes aos medicamentos técnicas não-medicamentosas (acupunctura, e electroacupunctura, por exemplo), técnicas físicas (electroterapia, massagens, aplicação de calor ou de frio, mesoterapia) e, em certos casos, mesmo a homeopatia.

A estimulação nervosa eléctrica transcutânea permite também combater certas dores muito localizadas: sequelas de lesões nos nervos pós-traumáticas, pós-cirúrgicas ou pós-infecciosas (dores que se seguem a uma crise de zona).
  • A ajuda das associações
Em matéria de cuidados e de ajuda a idosos no domicílio, existem em vários países ocidentais numerosas associações que organizam as ajudas em casa, as visitas dos cinesiterapeutas, das enfermeiras, etc., principalmente no meio rural.

Em Portugal, e sobretudo fora dos centros urbanos, esse apoio, público ou privado, é insuficiente, pelo que o doente idoso fica dependente da família e de amigos. Se tem um familiar idoso nestas circunstâncias, tente, com tempo, programar alguma ajuda através da sua junta de freguesia, do centro de saúde da área da residência do doente ou da Misericórdia.
  • Um fim de vida sem sofrimento
No mundo contemporâneo, a morte mudou de rosto: cada vez mais as pessoas morrem no hospital, num ambiente asséptico, longe de casa.

Já não se reúne a família, já não há velório. Este fenómeno social deu origem em alguns países ao desenvolvimento do acompanhamento dos moribundos e dos cuidados paliativos, em que profissionais e voluntários acompanham os doentes terminais, aliviando-lhes a dor dos últimos momentos. Em Portugal, estas preocupações começam agora a traduzir-se em acções concretas.


texto retirado daqui

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

CHÁ DE SUCUPIRA - Juca de Oliveira no JÔ

Acredito, porque, ja usei as sementes, no Biotônico, e meu filho se curou da asma, quando ainda pequeno. 

domingo, 16 de janeiro de 2011

Depósito quando de internamento de urgência



O Hospital da Luz exigiu 2000€ a uma pessoa para ser internada de urgência!


SAÚDE: Lei Sobre o Depósito de Valores nas Clínicas Privadas, Antes do Internamento.
Foi publicada no DIÁRIO DA REPÚBLICA em 09/01/02, a Lei nº 3359 de 07/01/02, que dispõe:

Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para possibilitar internamento de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada.

Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado, ao responsável pelo internamento.

Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos utentes e a afixarem em local visível a presente lei.

Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Não deixe de alertar os seus parentes, amigos e conhecidos.
Uma lei como esta, que deveria ser divulgada, está praticamente escondida da população!
Desde 2002. Há 9 (nove) anos !!!

Transcrição do blog Sempre Jovens