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sexta-feira, 17 de maio de 2019

CAFÉ COMBATE PARKINSON E ALZHEIMER

Descubra a bebida quente que combate Parkinson e Alzheimer
190516. Por Liliana Lopes Monteiro

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, aponta que o café pode ajudar no combate do Parkinson e demência.

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A pesquisa norte-americana defende que os compostos da bebida auxiliam na proteção contra a degeneração cerebral.

Os benefícios do café, quando ingerido em quantidade moderada, já há muito que são conhecidos. Além de dar um estímulo extra, estudos já associaram a bebida ao bem-estar e bom funcionamento do organismo, protegendo contra doenças cardiovasculares, melhorando o humor e concentração e até o aumento da longevidade.

E agora o novo estudo concluiu que as substâncias presentes no grão podem contribuir para a proteção ou até para o retardar dos danos cerebrais causados por doenças como Parkinson e demência.

O estudo desenvolvido pela universidade norte-americana Rutgers University e publicado no periódico científico Proceedings of National Academy of Sciences analisou a ação da cafeína e do EHT (Eicosanoil-5-hidroxitriptamida), composto derivado do neurotransmissor serotonina e encontrado na casca do grão de café, no cérebro de ratos e descobriu que, quando associados, estes aumentam a atividade de um catalisador que ajuda a prevenir a acumulação de proteínas nocivas associadas à doenças degenerativas, como Parkinson, Alzheimer e a Demência de Corpos de Lewy.

Para efeitos daquela pesquisa, os roedores receberam os compostos durante seis meses e, nesse período, testes foram realizados para medir as atividades motoras, de aprendizagem e de memória dos animais. Apenas os que haviam recebido as duas substâncias combinadas tiveram bons resultados. Quando o tempo de análise terminou, os cérebros dos ratos foram estudados e pode-se perceber que a cafeína e o EHT ajudaram a evitar a acumulação da proteína degenerativa.

Se as observações retiradas desta nova pesquisa também se aplicarem aos seres humanos, então poderão ser formulados novos medicamentos capazes de evitar o avanço de condições degenerativas no cérebro

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