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domingo, 29 de janeiro de 2012

Alzheimer. Mais vale prevenir

Recebi agora por e-mail um texto muito interessante sobre o esforço de precaução que devemos tomar
regularmente para evitar ou, pelo menos, adiar a chegada do mal de Alzheimer.
Não o publico por já constar do vasto acervo (518 posts) aqui concentrado desde há 29 meses.
Mas faço este alerta para o interesse do post publicado em 23-09-2009. Para o abrir basta fazer clic sobre o seu título:

Alzheimer. Precauções

sábado, 21 de janeiro de 2012

Churrasco na panela de pressão

Ser ou não ser vegetariano

Transcrição de artigo:

Ser ou não ser vegetariano, eis a questão
Público. 19.01.2012 Por Patrícia Padrão, nutricionista*

Embora a expressão vegetarianismo seja relativamente recente, a rejeição de alguns ou todos os alimentos animais não é um fenómeno contemporâneo. Ao longo da história da Humanidade, vários grupos populacionais optaram por não comer carne, frequentemente em contextos de ideologias específicas, em particular por razões religiosas, o que se mantém actualmente.

As razões apontadas para se ser vegetariano incluem questões éticas e ecológicas, preocupações com a saúde, preferências sensoriais, razões filosóficas, económicas, influências familiares ou receios relacionados com a segurança alimentar. Desta forma, o padrão alimentar adoptado por cada vegetariano é influenciado pelos motivos pessoais inerentes à escolha de cada indivíduo, identificando-se assim uma variedade de gradientes de exclusão de produtos animais da alimentação.

Os padrões alimentares dos vegetarianos podem variar consideravelmente. Vão desde a exclusão de todos os alimentos de origem animal (padrão vegan), à inclusão de alguns destes alimentos, nomeadamente os produtos lácteos (padrão lacto-vegetariano) ou ainda os ovos (padrão ovo-lacto-vegetariano).

Para algumas pessoas, ser vegetariano pode associar-se a outras especificidades do padrão alimentar incluindo, por exemplo, a restrição de bebidas alcoólicas ou com cafeína ou produtos alimentares processados, por exemplo. Para além destas restrições alimentares, outras características relacionadas com o estilo de vida parecem associar-se ao vegetarianismo como, por exemplo, não fumar, praticar exercício físico regularmente, evitar usar medicamentos, rejeitar produtos testados em animais ou optar por terapias alternativas à medicina moderna. Este estilo de vida, frequentemente mais saudável, dificulta por vezes a identificação de eventuais diferenças no padrão de doenças entre vegetarianos e não vegetarianos, devidas especificamente ao estilo alimentar.

Não obstante, os padrões alimentares vegetarianos parecem oferecer vantagens para a saúde por tenderem a incluir pequenas quantidades de gordura saturada, colesterol, proteína animal e elevados teores de fibra, magnésio, folato, vitaminas C e E, carotenóides e fitoquímicos. Alguns vegans podem apresentar contudo, ingestão inferior à recomendada de vitamina B12, vitamina D, cálcio, ferro, zinco, iodo e, eventualmente riboflavina.

A alimentação vegetariana tem sido associada a uma redução de alguns factores de risco para doença cardiovascular, como perfil lipídico mais favorável, índice de massa corporal mais baixo e pressão arterial inferior. No entanto, alguns estudos sugerem que alguns vegetarianos (sobretudo os vegans) podem apresentar níveis plasmáticos aumentados de homocisteína, um factor de risco emergente para doença cardiovascular, provavelmente associado à menor ingestão de vitamina B12.

Uma ingestão elevada de alimentos vegetais tem sido relacionado com uma redução do risco de determinados cancros, embora não haja diferenças significativas na incidência de cancro e mortalidade, entre vegetarianos e não vegetarianos. Vários estudos apontam para um aumento de risco de cancro colo-rectal nos indivíduos com elevada ingestão de carne e baixa ingestão de fibra, não havendo contudo evidência consistente que mostre que o vegetarianismo, por si só, proteja contra o cancro colo-rectal.

Não devemos esquecer que, independentemente do grau de exclusão de alimentos animais da alimentação, os planos alimentares vegetarianos, para serem nutricionalmente adequados e saudáveis, devem ser devidamente estruturados.

*Nutricionista e professora
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
patriciapadrao@fcna.up.pt

imagem de arquivo

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como melhorar o cérebro?


Parte da entrevista da revista «Poder», ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho

Revista Poder: O que fazer para melhorar o cérebro?

Paulo Niemeyer Filho: Você. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

Revista Poder: Cabeça tem a ver com alma?

Paulo Niemeyer Filho: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.

Revista Poder: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?

Paulo Niemeyer Filho: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

Revista Poder: Você acha que a vida moderna atrapalha?

Paulo Niemeyer Filho: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

Revista Poder: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?

Paulo Niemeyer Filho: O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.

Revista Poder: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?

Paulo Niemeyer Filho: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

Revista Poder: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?

Paulo Niemeyer Filho: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

Revista Poder: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?

Paulo Niemeyer Filho: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

Revista Poder: Você acredita em Deus?

Paulo Niemeyer Filho: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:"Ele está salvo". Aí, a família olha para você e diz: "Graças a Deus!". Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.

Imagem do Globo

Mal de Alzheimer

domingo, 15 de janeiro de 2012

BENEFÍCIOS DO GINDUNGO - (Piri-piri)

 O GINDUNGO - (Piri-piri)
Quem coloca o gindungo no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, anti-inflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.
O gindungo faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado. O gindungo traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! A substância química que dá ao gindungo o seu carácter ardido é exactamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.
No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. No gindungo, é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a libertação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica!
O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina activam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica húmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo.
Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool!
Quanto mais arder o gindungo, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes do gindungo (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que o gindungo, tanto do género piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (gindungo), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protectores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.
Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastro-intestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que o gindungo não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.
DOENÇAS QUE O GINDUNGO CURA E PREVINE

Baixa imunidade - O gindungo tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.
Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afectação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esófago.
Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a libertação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhoria do ânimo em pessoas deprimidas.
Enxaqueca - Provoca a libertação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.
Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.
Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado directamente sobre a pele machucada.
Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de um pequeno gindungo por dia, como se fosse uma pílula.
Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com gindungo para uso tópico.
Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.
Males do coração - O gindungo caiena tem sido apontado como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos.. Contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e activam a circulação arterial.
Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que o gindungo derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.
Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.
Meus amigos, usem e abusem pois tenho percebido que, quem usa este condimento em todas as refeições, tem menos queixas de saúde do que os que se afastam dele.

informação retirada do blogue " Ti-MaMaRiso "