Como este blogue se dedica fundamentalmente a cuidados com a saúde, não podia deixar de transcrever o artigo que enfatiza os efeitos doa desgastes do ambiente nas alterações do clima e, na sequência, na saúde.
Líderes dos médicos defendem que “o que é bom para o clima é bom para a saúde”
Público. 15.09.2009
Copenhaga também vai ter impacto na forma como o mundo vai viver as doenças
O mundo vai enfrentar um “catástrofe global de saúde” se os governos falharem num acordo de um corte profundo nas emissões de gases com o efeito de estufa, durante o encontro das Nações Unidas em Copenhaga, em Dezembro, disseram dois médicos de ponta. “O que é bom para o clima é bom para a saúde”, adianta um editorial publicado hoje no British Medical Journal da Lancet.
Um forte acordo das 190 nações em Copenhaga para diminuir as emissões ajudaria a evitar ondas de calor, inundações e a desertificação, que iria interromper o fornecimento de águas e causar má nutrição e doenças, especialmente nos países em desenvolvimento.
“Uma falha para o acordo de uma redução radical das emissões vai enviar o mundo para uma catástrofe da saúde”, escreveu Michael Jay, que preside à instituição de caridade Merlin e Michael Marmot, director do Instituto Internacional para a Sociedade e Saúde. “As medidas necessárias para o combate às alterações climáticas coincidem com as que são necessárias para assegurar uma população mais saudável e reduzir o custo dos serviços de saúde. Uma economia de baixo consumo de carbono significa menos poluição”, disse o editorial. “Uma dieta baixa em carbono (especialmente comendo menos carne) e mais exercício vai traduzir-se em menos cancro, obesidade, diabetes e doenças do coração. Oportunidades, seguramente, não custo”, escreveram.
Separadamente, um grupo de presidentes de universidades das academias de médicos de nações que incluem os Estados Unidos, Austrália, Hong Kong, Canadá, Tailândia, Inglaterra, Nigéria pediu aos médicos para exigirem mais acção por parte dos governos.
O grupo também evidenciou que os impactos na saúde podiam ser “catastróficos” e apontou, numa carta enviada a duas revistas médicas, que um relatório em Maio concluiu que as alterações climáticas eram a maior ameaça à saúde do século XXI. “Enquanto os mais pobres no mundo vão ser os primeiros a serem afectados, ninguém vai ser poupado”, escreveram. “Os médicos continuam a ser vistos com respeito e independência, têm uma grande confiança entre os seus doentes e nas sociedades onde fazem a sua prática. Como líderes dos médicos em vários países, pedimos aos médicos que exijam que os políticos ouçam os factos claros que foram identificados em relação às alterações climáticas e ajam agora”, disse o grupo.
Líderes dos médicos defendem que “o que é bom para o clima é bom para a saúde”
Público. 15.09.2009
Copenhaga também vai ter impacto na forma como o mundo vai viver as doenças
O mundo vai enfrentar um “catástrofe global de saúde” se os governos falharem num acordo de um corte profundo nas emissões de gases com o efeito de estufa, durante o encontro das Nações Unidas em Copenhaga, em Dezembro, disseram dois médicos de ponta. “O que é bom para o clima é bom para a saúde”, adianta um editorial publicado hoje no British Medical Journal da Lancet.
Um forte acordo das 190 nações em Copenhaga para diminuir as emissões ajudaria a evitar ondas de calor, inundações e a desertificação, que iria interromper o fornecimento de águas e causar má nutrição e doenças, especialmente nos países em desenvolvimento.
“Uma falha para o acordo de uma redução radical das emissões vai enviar o mundo para uma catástrofe da saúde”, escreveu Michael Jay, que preside à instituição de caridade Merlin e Michael Marmot, director do Instituto Internacional para a Sociedade e Saúde. “As medidas necessárias para o combate às alterações climáticas coincidem com as que são necessárias para assegurar uma população mais saudável e reduzir o custo dos serviços de saúde. Uma economia de baixo consumo de carbono significa menos poluição”, disse o editorial. “Uma dieta baixa em carbono (especialmente comendo menos carne) e mais exercício vai traduzir-se em menos cancro, obesidade, diabetes e doenças do coração. Oportunidades, seguramente, não custo”, escreveram.
Separadamente, um grupo de presidentes de universidades das academias de médicos de nações que incluem os Estados Unidos, Austrália, Hong Kong, Canadá, Tailândia, Inglaterra, Nigéria pediu aos médicos para exigirem mais acção por parte dos governos.
O grupo também evidenciou que os impactos na saúde podiam ser “catastróficos” e apontou, numa carta enviada a duas revistas médicas, que um relatório em Maio concluiu que as alterações climáticas eram a maior ameaça à saúde do século XXI. “Enquanto os mais pobres no mundo vão ser os primeiros a serem afectados, ninguém vai ser poupado”, escreveram. “Os médicos continuam a ser vistos com respeito e independência, têm uma grande confiança entre os seus doentes e nas sociedades onde fazem a sua prática. Como líderes dos médicos em vários países, pedimos aos médicos que exijam que os políticos ouçam os factos claros que foram identificados em relação às alterações climáticas e ajam agora”, disse o grupo.
4 comentários:
Caro Amigo João,
Excelente post que nos trouxe. É certo que se trata de uma ameaça para o mundo e sua população. Teremos de aguentar as alterações do clima que provocarão problemas a nivel global. Tenhamos a esperança que os líderes mundiais, venham a encontrar uma solução para a salvação do planeta. "O que é bom para o clima é bom para a saúde" frase que nos dá um pouco de alento. Porém, "catástrofe global de saúde" já nos assusta se falhar o tal acordo do corte profundo nas emissões de gases com efeito de estufa.É espectacular que, se baixarmos o consumo de carne, baixará o consumo de carbono! Fazer exercício e comer menos carne ajudará para acabar com doenças graves. Os governos têm aqui muito a fazer, teremos,portanto, que ter governos que estudem bem o problema e façam tudo para salvar a situaçpão que está aumentando neste nosso século XXI. É preciso cortar com a carne e substitui-la por soja, como eu já faço. Já há à venda no nercado maravilhosos "Hamburgueres vegetais de cenoura e algas". Acompanhados de uma salada fresca é uma refeição de qualidade e deliciosa. Digo isto para quem quiser aproveitar a ideia.
Abraço
Milai
Minha querida Amiga Milai,
O povo deve estar esclarecido. Tem que pressionar os governantes para darem a devida importância aos problemas essenciais. E este é essencial para a vida no planeta não só das pessoas mas de tudo.
A sua proposta de alimentação vem enriquecer este blogue que procura ser um serviço público para bem de quem se interessa pela saúde e pela boa alimentação.
Dou realce às suas palavras. É preciso cortar com a carne e substitui-la por soja, como eu já faço. Já há à venda no mercado maravilhosos "Hamburgueres vegetais de cenoura e algas". Acompanhados de uma salada fresca é uma refeição de qualidade e deliciosa.
Beijos
João
Os meus parabéns por este post que comentei já no blog "Sempre Jovens", como forte defensora que sou da conservação do meio ambiente e da saúde.
Um grande abraço.
Maria Letra
Para pressionar os governos a encarar a sério as alterações climáticas, haverá por todo o mundo no dia 21 de Setembro, 2ª feira, manifestações de rua em todo o mundo. Ver o post aqui.
Abraços
João
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