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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Alimentos antiestresse

Reeducação alimentar antiestresse: alimentos com sinal vermelho, amarelo e verde

Uma dieta equilibrada é fundamental para manter a saúde e ajudar a reduzir o estresse. Alguns alimentos e bebidas agem como grandes estimulantes, sendo uma das causas do estresse.

Não importa o tipo de agente estressor que a pessoa esteja exposta: estresse no trabalho, em família, doença, excesso de actividade física, etc. O corpo sempre responde sistemicamente elevando os níveis de cortisol - conhecido como hormónio do estresse. Com o passar do tempo, o excesso de cortisol produzido pode reduzir a eficiência do sistema imunológico e favorecer o ganho de peso, entre outras questões.

Sinal vermelho (máxima atenção)

Cafeína e bebidas contendo cafeína como mate, chá preto, ice tea, refrigerantes à base de cola e chocolate. A cafeína aumenta a libertação de adrenalina que favorece os sintomas de estresse. Além disso, ela consegue interferir aumentando a pressão arterial, provocando taquicardia e reduzindo o metabolismo quanto tomada em excesso. Prefira beber o café mais fraco solúvel ou descafeinado (sempre evitando o expresso onde a concentração de cafeína é mais alta). Procure não ultrapassar duas xícaras/dia.

Bebidas alcoólicas .O álcool é um dos maiores causadores do estresse. O álcool estimula a libertação de adrenalina aumentando a tensão nervosa e a irritabilidade e insónia. Além disso, tem efeito diurético, deixando o organismo em estado de desidratação, o que é percebido como um agente estressor e para combater isso é libertada grande quantidade de cortisol (hormónio do estresse). Deixe o consumo de bebida alcoólica para eventos sociais nos finais de semana.

Sal. Além de aumentar o estresse sobre as artérias, aumentando a tensão arterial, depleta ("reduz ou esvazia") a glândula que nos ajuda a lidar com o estresse (chamada suprarrenal) nos tornando muito mais susceptíveis a tensões nervosas. Procure eliminar da sua alimentação enchidos (presunto, mortadela, salsicha, linguiça, salame), bacon, carne seca, “nuggets”, e outros alimentos prontos), enlatados, temperos prontos industrializados, salgadinhos industrializados. Realce o sabor das preparações usando ervas, suco de limão, vinagre e ingredientes frescos sempre que possível.

Açúcar .Aumenta a energia momentaneamente, levando à exaustão da glândula defensora do estresse, causando exaustão, baixa concentração, irritabilidade e depressão. Além disso, é fonte vazia de nutrientes essenciais, não somente contribui para não nutrir como ainda consome nutrientes essenciais para ser aproveitado. Para garantir bons níveis de energia procure comer regularmente.

Ficar muitas horas sem comer. Procure não passar de 3 horas de intervalo entre as refeições sempre incluindo um lanche intermediário, pois quando os níveis de açúcar abaixam muito no sangue, o corpo liberta adrenalina que aumenta os sintomas ansiedade e estresse.

Sinal amarelo (fique de olho, tenha cuidado)

Carboidratos refinados. Pão branco, arroz branco, biscoitos, etc. elevam a glicose de maneira rápida, mas depois de um período do seu consumo a falta de energia é evidente. Além disso, são pobres em fibras e não garantem boa nutrição. Para evitar os altos e baixos nos níveis de energia prefira alimentos mais integrais como pão integral (quanto mais farinha integral, melhor), farinha integral ou farelos no preparo de pães, biscoitos ou bolos, arroz e cereais integrais.

Leite e lacticínios. Procure limitar o consumo de leite e derivados de leite no seu cardápio diário. O consumo exagerado desse grupo de alimentos fez com que o organismo tenha baixa tolerância à sua digestão, o que sobrecarrega o organismo que gasta energia e se estressa tentando lidar com essa molécula mal digerida. A proteína intacta causa inúmeros problemas de saúde como enxaqueca, irritabilidade, cansaço, alterações na função digestiva e intestinal, sinusite, rinite, etc.

Carne vermelha. Por ser muito rica em proteínas favorece a produção de adrenalina e noradrenalina responsáveis por aumentar a tensão nervosa, ansiedade e estresse. Procure limitar a porção de carne vermelha e a frequência no consumo, sendo ideal até 2 a 3 vezes/semana.

Alimentos industrializados. Ricos em corantes, conservantes, aromatizantes, etc. devem ser consumidos com muita atenção, pois sobrecarregam o organismo que, para lidar com essas substâncias “estranhas”, gasta energia e sua reserva de nutrientes essencial ficando enfraquecido e estressado. Consuma esporadicamente, mas no dia-a-dia prefira alimentos frescos e naturais.

Sinal verde (use e abuse!)

Água. Beber 8 copos de água ao dia é especialmente importante para aqueles que estão sujeitos a estresse. Quando se está desidratado você se sente mais exausto e reage mais negativamente ao estresse. Não espere ter sede para beber, pois a sede já é um sintoma de um organismo pouco hidratado. Os sintomas de desidratação incluem: tontura, moleza, náuseas e dor de cabeça.

Equilíbrio da flora intestinal. Adicione fibras provenientes da aveia, linhaça, grãos integrais, leguminosas (feijão, soja, lentilha), mastigue bem os alimentos, inclua leites fermentados, evite beber líquidos às refeições e coma várias vezes. Essas são algumas das medidas necessárias para manter o intestino saudável. O equilíbrio do intestino é essencial para melhorar a constipação intestinal (intestino preso) causada pelo estresse. Já notou que nos dias de maior pressão e preocupação seu intestino funciona pior?

Alguns alimentos auxiliam no combate ao estresse, tenha-os sempre por perto

Aipo: Reduz a libertação de hormónios do estresse que promovem o estreitamento dos vasos. Contém nutrientes que acalmam (niacinamida). Usar 2 a 4 talos ao dia especialmente antes de dormir para ajudar no sono.

Gengibre: melhora a digestão, aumentando absorção dos nutrientes tão importantes para manter o estresse sob controlo. Utilize-o na forma de chá ou na comida.

Arroz e grãos integrais: auxilia na síntese de serotonina, melhorando o humor e aliviando o estresse. além disso são ricos em vitaminas do complexo B, que são uma das mais importantes para tonificar a glândula suprarrenal e evitar a libertação de cortisol demais.

Repolho: Rico em vitaminas antioxidantes (A, C, E, betacaroteno e selénio) que combatem os radicais livres produzidos pelo estresse e ajudam na fabricação da serotonina – melhora do humor!.

Frutas ricas em antioxidantes: importantes nutrientes para estimular o sistema imunológico. Dê preferência para aquelas ricas em vitamina C que também evitam a liberação do excesso de cortisol como morango, goiaba, acerola e laranja.

Alho: ajuda na eliminação de toxinas do organismo melhorando o fluxo de hormónios, o estresse e o humor. Tem actividade antibiótica, antifúngica, antiviral, provoca melhora da tensão arterial e colesterol.

Chás: Nutrem o sistema nervoso e glandular. Camomila, erva-cidreira, ginseng, alcaçuz, valeriana e maracujá.

Sementes de girassol: ricas em vitaminas do complexo B, zinco, potássio. Repõe os nutrientes perdidos com o estresse.

Amêndoas: ricas em magnésio que é importante para o funcionamento da glândula responsável por lidar com o estresse. Baixos níveis do mineral se manifestam com tensão nervosa, ansiedade, irritabilidade e insónia. Deixe-as de molho de véspera para facilitar a digestão.

Semente de gergelim, girassol e abóbora: são ricas em zinco. A necessidade de zinco aumenta em momentos de tensão e ele é importante para a produção de serotonina.

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/nutricaofuncional.htm

Recebido por e-mail da Amiga brasileira Gisele Cláudia . Obrigado Amiga Gisele

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