Experiências revelam que macacos em dieta de baixas calorias vivem mais
Público. 090710, por Andrea Cunha Fresitas
Se colocarmos um grupo de macacos em regime alimentar (com restrição de calorias) e deixarmos outro grupo comer o que quiser, o que pode acontecer? Passados 20 anos, oitenta por cento dos macacos em dieta podem estar vivos e apenas 50 por cento dos que não tiveram restrições lhes farão companhia.
Isto foi o que aconteceu nos laboratórios do Centro Nacional de Investigação de Primatas em Wisconsin, nos EUA. Com a dieta, aumentou-se a longevidade e diminuiu-se a incidência de várias patologias. Outro estudo recente feito em ratos conseguiu provar uma associação entre a administração de uma determinada substância e a longevidade. O objectivo é o mesmo: Identificar mecanismos que possam ajudar a prolongar a vida.
Apresentamos-lhe Owen e Canto. Owen tem 27 anos e foi forçado a seguir uma dieta alimentar normal, mas com restrição de 30 por cento das calorias, embora com direito a alguns suplementos e vitaminas. Canto tem 29 anos e foi autorizado a comer o que quisesse. Os dois macacos estão vivos mas fazem parte de grupos bem diferentes.
Os resultados do estudo liderado por uma equipa da Universidade de Wisconsin mostram os efeitos em macacos da dieta. Revelaram que além de viverem mais tempo, os primatas em dieta sofrem menos doenças como cancro, diabetes, perturbações cardiovasculares e atrofia do cérebro. “Conseguimos demonstrar que a restrição de calorias abranda o processo de envelhecimento nos primatas”, anuncia Richard Weindruch, um dos autores deste artigo, sublinhando a redução de doenças associadas ao envelhecimento.
Mas críticos em vários sites argumentavam ontem que era demasiado prematuro extrapolar estes dados para os humanos.
NOTA: Esta é apenas a parte inicial do artigo. Para ler tudo, basta clicar no título do artigo
Sem comentários:
Enviar um comentário