Transcrição de artigo do JN de 15 de Dezembro de 2008
Comer pouco contribui para uma vida longa
Comer pouco é o modo mais eficaz para ter uma vida mais longa, segundo um estudo de cientistas japoneses que a revista Nature divulga no seu último número.
A conclusão resulta do estudo do efeito que tem a enzima RHEB-1 na duração da vida e de como este componente se altera em função da ingestão calórica de cada indivíduo.
A investigação realizou-se com uma espécie de minhoca, mas a equipa da Universidade de Quioto que fez o estudo, dirigido pelo professor Eisuke Nishida, afirma no trabalho que a teoria é também aplicável aos mamíferos em geral.
Segundo o estudo, "a restrição alimentar é a intervenção mais eficaz e mais reproduzível para alargar a esperança de vida em espécies completamente diferentes". Nos mamíferos, asseguram os investigadores, constatou-se a existência de dois regimes alimentares que têm uma clara incidência quanto ao prolongar da vida e na redução do número de problemas de saúde relacionados com o envelhecimento.
O primeiro é o "jejum intermitente", que de acordo com a investigação pode aumentar os anos de vida, inclusive nos casos em que a redução de ingestão de calorias é escassa ou mesmo inexistente.
O outro é "a restrição calórica crónica", que implica uma redução constante e continuada dos alimentos ingeridos e que também influi na citada enzima, cujo mecanismo subjacente de funcionamento continua a ser um mistério.
Comer pouco contribui para uma vida longa
Comer pouco é o modo mais eficaz para ter uma vida mais longa, segundo um estudo de cientistas japoneses que a revista Nature divulga no seu último número.
A conclusão resulta do estudo do efeito que tem a enzima RHEB-1 na duração da vida e de como este componente se altera em função da ingestão calórica de cada indivíduo.
A investigação realizou-se com uma espécie de minhoca, mas a equipa da Universidade de Quioto que fez o estudo, dirigido pelo professor Eisuke Nishida, afirma no trabalho que a teoria é também aplicável aos mamíferos em geral.
Segundo o estudo, "a restrição alimentar é a intervenção mais eficaz e mais reproduzível para alargar a esperança de vida em espécies completamente diferentes". Nos mamíferos, asseguram os investigadores, constatou-se a existência de dois regimes alimentares que têm uma clara incidência quanto ao prolongar da vida e na redução do número de problemas de saúde relacionados com o envelhecimento.
O primeiro é o "jejum intermitente", que de acordo com a investigação pode aumentar os anos de vida, inclusive nos casos em que a redução de ingestão de calorias é escassa ou mesmo inexistente.
O outro é "a restrição calórica crónica", que implica uma redução constante e continuada dos alimentos ingeridos e que também influi na citada enzima, cujo mecanismo subjacente de funcionamento continua a ser um mistério.
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