A Romã - um antibiótico natural
A romã foi utilizada como “antibiótico natural” no tratamento de amigdalites, faringites e outras afecções da cavidade orofaríngea. As infusões obtidas a partir da casca eram empregues para tratamento de diarreias; as das raízes e troncos como vermífugas (eliminação de vermes intestinais, como a ténia) e as das sementes no tratamento de afecções oculares como a conjuntivite. Das suas sementes é também obtido um óleo com propriedades antibióticas e antiinflamatórias, considerado como tónico para o sistema neuromuscular.
Recentemente, vários estudos clínicos permitiram concluir que o consumo de sumo e extractos obtidos da polpa e casca de romã permitem reduzir o risco de desenvolvimento de doença coronária, uma vez que a acção dos seus constituintes impede a oxidação das moléculas de LDL e previne o desenvolvimento de aterosclerose.
As últimas pesquisas sugerem ainda a sua eficácia no combate à hiperplasia benigna e ao cancro da próstata e na redução do risco de desenvolvimento de osteoartrite. As sementes de romã, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa.
Devido às propriedades anti-microbianas do sumo, o seu extracto tem vindo a ser utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorreia e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.
Texto do Dr. Pedro Lobo do Vale (Médico)
Recentemente, vários estudos clínicos permitiram concluir que o consumo de sumo e extractos obtidos da polpa e casca de romã permitem reduzir o risco de desenvolvimento de doença coronária, uma vez que a acção dos seus constituintes impede a oxidação das moléculas de LDL e previne o desenvolvimento de aterosclerose.
As últimas pesquisas sugerem ainda a sua eficácia no combate à hiperplasia benigna e ao cancro da próstata e na redução do risco de desenvolvimento de osteoartrite. As sementes de romã, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa.
Devido às propriedades anti-microbianas do sumo, o seu extracto tem vindo a ser utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorreia e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.
Texto do Dr. Pedro Lobo do Vale (Médico)
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