O Medo e a
peste
Uma médica
que escreve com frequência no OBSERVADOR escreveu que «pior do que a pandemia
do COVID-19 é a pandemia do terro».
Agora apareceu
aqui um texto do Prof. Júlio Machado Vaz
que é docente de Psiquiatria no Porto. Sabe bem o que diz.
Um Conto bem pertinente, para o
momento actual!
Nasrudin e a peste (Conto
da tradição sufi.)
A Peste ia a caminho de Bagdá
quando encontrou Nasrudin. Este perguntou-lhe:
- Aonde vais?
A Peste respondeu-lhe:
- Vo a Bagdá, matar dez mil pessoas.
Depois de um tempo, a Peste voltou
a encontrar-se com Nasrudin.
Muito zangado, o mullah disse-lhe:
- Mentiste-me. Disseste que
matarias dez mil pessoas e mataste cem mil.
E a Peste respondeu-lhe:
- Eu não menti, matei dez mil. O
resto morreu de medo.
O medo é uma
vibração de menos amor, da mesma forma que a sombra é menos luz. O medo nos
coloca num estado vibracional que nos fragiliza muito, tornando-nos muito
susceptíveis a diversos males, inclusive doenças.
Neste momento de pandemia global,
precisamos ficar bem atentos quanto aos conteúdos com os quais alimentamos a
nossa mente.
Procure se manter numa vibração de
otimismo, esperança, solidariedade e fé, alimentando seu espírito com
pensamentos e mensagens positivas.
Por outro lado, afaste-se das
fofocas, dos alarmismos, da compulsão por buscar muitas informações que só
fazem colocar mais lenha na fogueira do medo.
O momento pede silêncio, pede
introspecção. E é por isso que o momento nunca foi tão favorável para a
cura de tudo aquilo que nos impede de manifestar a nossa verdadeira essência: o
amor incondicional".
Prof. Júlio Machado
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