EUTANÁSIA pode ser primeiro passo para o Apocalipse
Acordei com a lembrança de um sonho em que uma entidade, desconhecida e pouco visível me dizia: «Repara bem em tudo o que te rodeia e reflecte no seu possível significado». Depois, em voz menos sonante, chamou a atenção para a pena de morte que era aplicada em crimes graves ou durante revoluções contra opositores ao ideal imposto. Essa pena foi rejeitada pela maior parte dos mortais, embora ainda esteja em prática em alguns estados e circunstâncias. Mas agora, com o apelido de EUTANÁSIA, está a colher muitos apoiantes, não baseada em crimes de qualquer espécie específica, mas aplicada a inocentes, sofredores de doenças difíceis ou idosos em fase terminal, para libertarem camas de hospital ou aliviarem as despesas do Estado. Mas, por detrás de alegadas boas intenções de aliviar o sofrimento de idosos, está o perigo apocalíptico de destruir a humanidade, através da ambição pelo poder financeiro, começando por eliminar tudo o que não contribui directamente para o crescimento económico. Há poucos anos o deputado pelo PSD, Carlos Peixoto, afirmou que “a nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha“.
A sabedoria dos velhos, resultante de larga experiência, rica em valores cívicos, em sensatez, em poder de discriminar o que pode ter bom resultado daquilo que deve ser evitado, tende a não ser valorizada e a ser repudiada para facilitar procedimentos imorais mas que são úteis às vis ambições de mais dinheiro, mesmo que com injustiças sociais.
Se a EUTANÁSIA passar a ser legal, irá, provavelmente, ter interpretações alargadas e retirar a vida, com pretextos variados e arrojados, para reduzir as despesas do Estado, por exemplo, reduzir a quantidade de reformados, a de deficientes que não podem trabalhar, a de toxicodependentes, a de desempregados, cuja quantidade irá aumentar com o uso crescente de novas tecnologias e automatismos, etc.
Quando isso vier a acontecer, será um sinal da aproximação do apocalipse bíblico, do fim da humanidade. Os anjos maus que trarão tal destruição, são os actuais carentes de civismo, de respeito pelos outros, de sensibilidade e infectados pela terrível moléstia da paixão pelo dinheiro, por qualquer forma, e tudo analisando pela óptica financeira.
Isto não é uma profecia, mas apenas um alerta para grandes perigos que podem acontecer se as pessoas não passarem a agir com mais amor ao próximo.
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