"Estamos a morrer de doenças que se relacionam com a alimentação"
170814. Por Daniela Costa Teixeira
Detentor daquilo a que a ciência chama de alimentação de excelência, Portugal parece estar de costas voltadas para a dieta mediterrânica. Qual o impacto disso? Mais peso e menos saúde. Falamos com Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, sobre o verdadeiro impacto da alimentação na saúde.
Global Imagens
Jovens com peso a mais, idosos com nutrientes a menos. Portugal assume-se como um país bipolar a nível nutricional e não faltam culpados para isso.
Da falta de formação, à má informação, passando pela escassez de acesso até ao comodismo a uma cultura sedentária que se alastra de dia para dia, são muitos os fatores que interferem com a saúde dos portugueses. E em todos eles há um denominador comum: a alimentação.
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
sábado, 5 de agosto de 2017
EVITE ADORMECER AO VOLANTE
Não adormeça ao volante. Conheça os sintomas e formas de os prevenir
Transcrição de texto de: POR INÊS ANDRÉ DE FIGUEIREDO
Muitos acidentes rodoviários ocorrem pela sonolência dos condutores e a campanha 'Não conduza de Olhos Fechados' quer travar essa tendência.
A sonolência ao volante continua a estar na origem de 20% dos acidentes de viação, o que levou a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, através da Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono, a Linde, a GNR e a Prevenção Rodoviária a lançar uma campanha que alerta para a causa.
“Em época de verão, de viagens mais longas rumo às férias e de regresso de tantos emigrantes ao nosso país, consideramos fundamental recordar a importância de um sono reparador antes de viajar”, explica Susana Sousa, representante da Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, em comunicado.
Deste modo, a campanha ‘Não conduza de Olhos Fechados’ pretende “alertar para os sinais de sonolência ao volante e reforçar o ensino de medidas de boa higiene do sono para uma viagem sem percalços”.
“Tão importante como alertar para o perigo da condução sob efeito do álcool, de não cumprir as velocidades recomendadas ou de usar o telemóvel durante a condução, é [relevante] chamar a atenção para o perigo da sonolência ao volante”, esclarece a Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono.
Para travar os acidentes de viação que têm como principal causa a sonolência é importante conhecer alguns dos principais sinais da presença de sono quando se está ao volante. Bocejos frequentes, dificuldade de concentração, dificuldade em focar e manter os olhos abertos, estar com a sensação de sonhar acordado, reagir com mais lentidão e ter os pensamentos desconexos e dificuldade em memorizar acontecimentos imediatamente anteriores são alguns dos principais factores de alerta.
Assim, e com o intuito de proteger a vida, quando se conduz é aconselhado que se durma 7-9 horas, que não se pegue num carro quando há sinais de sonolência e que se planeie a viagem com antecedência, considerando a partilha do volante em trajetos longos. Caso sinta algum dos sintomas acima referidos, deverá “parar o carro e dormir uma sesta de 15-20 minutos” para recuperar energias. Recorde-se que um estudo recente feito na Europa e que contou com quase 13 mil cidadãos, 1.093 dos quais portugueses, “concluiu que 23% dos participantes já tinham adormecido ao volante pelo menos uma vez nos últimos dois anos e 8% referiram ter tido um risco de acidente de viação como consequência de terem adormecido”.
NOTA:
Tenha uma CONDUÇÃO SEGURA nas viagens das férias. Não coloque em risco a sua vida e a dos familiares e amigos. Vale mais prevenir do que remediar.
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
ARTRITE REUMATÓIDE. SAIBA MAIS
ARTRITE REUMATOIDE – SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO
Por Dr. Pedro Pinheiro
30 de Abril de 2017
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, que acomete mais as mulheres adultas e pode atacar vários órgãos e tecidos do corpo, mas apresenta uma clara preferência pelas articulações, principalmente as dos membros superior e inferior. Neste artigo vamos explicar o que é a artrite reumatoide, quais são os seus sintomas e quais são os tratamentos mais efetivos para o controle da doença.
(Para ler mais, faça clique aqui)
Por Dr. Pedro Pinheiro
30 de Abril de 2017
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, que acomete mais as mulheres adultas e pode atacar vários órgãos e tecidos do corpo, mas apresenta uma clara preferência pelas articulações, principalmente as dos membros superior e inferior. Neste artigo vamos explicar o que é a artrite reumatoide, quais são os seus sintomas e quais são os tratamentos mais efetivos para o controle da doença.
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SABER MAIS SOBRE A DEPRESSÃO
"Depressão só com calmantes é como tentar curar pneumonia com aspirina"
Texto de ANABELA DE SOUSA DANTAS em 170731
Pais Álvaro de Carvalho, diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde (DGS), é o entrevistado de hoje do Vozes ao Minuto.
© GlobalImagens Foto de ÁLVARO DE CARVALHO
Recentemente, o tema da depressão e da Saúde Mental voltou a surgir nas notícias de forma dramática após a morte de Chester Bennington, um dos vocalistas dos Linkin Park. O suicídio do artista trouxe ao espaço mediático a ameaça silenciosa da depressão e do efeito paralisante que pode ter na vida profissional e social de uma pessoa. Mesmo que não seja claro.
Álvaro de Carvalho, diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde (DGS), falou com o Notícias ao Minuto sobre a Saúde Mental em Portugal. Sobre a falta de informação que ainda existe, “sobretudo nas faculdades de Medicina, entre as gerações mais velhas de médicos”, e do urgente que se torna a devida articulação entre equipas especializadas em Saúde Mental e cuidados de saúde primários, principalmente nas zonas mais isoladas.
O também coordenador do Plano Nacional de Prevenção de Suicídio (2013 – 2017) sublinha, no entanto, que estão a ser dados passos importantes nesta área. Destacou, por exemplo, o protocolo com o Ministério da Administração Interna (MAI) com relação aos casos de suicídio nas forças de segurança.
A depressão e o suicídio voltaram estes dias às notícias na sequência da morte de Chester Bennington, um artista norte-americano. Acha que a sensibilidade em torno deste tema contribui para a estigmatização da doença?
O problema é que não contribui só para a estigmatização, contribui para o risco de imitação, ou seja, do efeito Werther. Por isso é que há normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) que estão traduzidas para português pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia que recomendam à Comunicação Social, não que trate com modo de censura, mas sim com pinças este tipo de notícias, quando se trata de figuras públicas.
(Para ler mais clique aqui)
Texto de ANABELA DE SOUSA DANTAS em 170731
Pais Álvaro de Carvalho, diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde (DGS), é o entrevistado de hoje do Vozes ao Minuto.
© GlobalImagens Foto de ÁLVARO DE CARVALHO
Recentemente, o tema da depressão e da Saúde Mental voltou a surgir nas notícias de forma dramática após a morte de Chester Bennington, um dos vocalistas dos Linkin Park. O suicídio do artista trouxe ao espaço mediático a ameaça silenciosa da depressão e do efeito paralisante que pode ter na vida profissional e social de uma pessoa. Mesmo que não seja claro.
Álvaro de Carvalho, diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde (DGS), falou com o Notícias ao Minuto sobre a Saúde Mental em Portugal. Sobre a falta de informação que ainda existe, “sobretudo nas faculdades de Medicina, entre as gerações mais velhas de médicos”, e do urgente que se torna a devida articulação entre equipas especializadas em Saúde Mental e cuidados de saúde primários, principalmente nas zonas mais isoladas.
O também coordenador do Plano Nacional de Prevenção de Suicídio (2013 – 2017) sublinha, no entanto, que estão a ser dados passos importantes nesta área. Destacou, por exemplo, o protocolo com o Ministério da Administração Interna (MAI) com relação aos casos de suicídio nas forças de segurança.
A depressão e o suicídio voltaram estes dias às notícias na sequência da morte de Chester Bennington, um artista norte-americano. Acha que a sensibilidade em torno deste tema contribui para a estigmatização da doença?
O problema é que não contribui só para a estigmatização, contribui para o risco de imitação, ou seja, do efeito Werther. Por isso é que há normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) que estão traduzidas para português pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia que recomendam à Comunicação Social, não que trate com modo de censura, mas sim com pinças este tipo de notícias, quando se trata de figuras públicas.
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BEBIDA MODERADA REDUZ RISCO DE DIABETES
Risco de diabetes é menor com bebida moderada
Texto de Filomena Neves em 20170801
JOSÉ MOTA / GLOBAL IMAGENS
Investigadores da Dinamarca avaliaram os hábitos de consumo de álcool de mais de 70 mil pessoas.
Consumido com moderação, o álcool, e sobretudo o vinho tinto, tem mais benefícios do que inconvenientes - desde que não exista nenhum problema de saúde. É isso que confirmam os resultados de um estudo realizado por investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Sul da Dinamarca e agora publicado na revista científica Diabetologia.
De acordo com os principais dados do estudo, que foi liderado por Janne Tolstrup, ingerir três a quatro bebidas alcoólicas por semana (uma em cada dia) tem um efeito protetor significativo em relação à diabetes, diminuindo esse risco daquela doença em 27% nas mulheres e em 32% nos homens. Mas o dado mais curioso, quase surpreendente, é este: quem tem estca rotina de bebida, de três a quatro bebidas por semana, distribuídas pelo mesmo número de dias, está mais protegido em relação à diabetes do que quem não bebe de todo, ou bebe apenas esporadicamente.
O estudo confirma também, em linha com resultados de investigações anteriores, que há benefícios claros na ingestão moderada de vinho tinto: sete copos, ou pouco mais por semana. O efeito protetor da diabetes, nestes casos, chega aos 25% a 30% de menor risco de contrair a doença para todos.
No caso do vinho tinto, os cientistas pensam que este efeito protector estará relacionado com umas substâncias chamadas polifenóis, que existem no vinho, e que interferem com a presença de açúcar no sangue, com esta bebida a ganhar ao branco neste efeito protector. Na comparação que foi feita, as pessoas, tanto homens como mulheres, que bebiam os tais sete copos, ou pouco mais, de vinho tinto por semana, mostravam ter menos risco de diabetes do que as que bebiam um copo, ou nenhum, no mesmo período.
O estudo teve por base os dados da avaliação de saúde realizada na Dinamarca para 2007 e 2008, em que cidadãos com mais de 18 anos responderam a um questionário sobre estilos de vida e saúde. Os que já tinham diabetes foram excluídos do estudo, bem como as grávidas ou as mulheres que tinham tido filhos há pouco tempo. No final, o estudo abrangeu um total de 70 551 pessoas, a quem foram pedidos detalhes sobre o seu consumo de álcool, e que depois foram seguidas durante mais quatro anos e nove meses.
Os investigadores queriam, justamente, discriminar os consumos de álcool: de uma ou menos bebidas por semana, uma a duas (em dias diferentes), três a quatro, distribuídas diariamente, ou cinco a sete, também enquanto consumo diário. O binge drinking, definido como cinco ou mais bebidas consumidas numa única ocasião, também foi discriminado, mas no inquérito quase não houve respostas reportando hábitos deste tipo. Além da frequência do consumo, a equipa de Janne Tolstrup também identificou os diferentes tipos de bebidas - cerveja, vinho e bebidas espirituosas - para poder avaliar os respectivos impactos em relação à diabetes. Um dos outros dados relevantes do estudo mostra que, nas mulheres, o consumo de sete ou mais bebidas espirituosas por semana está associado a um maior risco, da ordem dos 83%, de ter diabetes, em comparação com as que bebem apenas uma destas bebidas semanalmente.
Texto de Filomena Neves em 20170801
JOSÉ MOTA / GLOBAL IMAGENS
Investigadores da Dinamarca avaliaram os hábitos de consumo de álcool de mais de 70 mil pessoas.
Consumido com moderação, o álcool, e sobretudo o vinho tinto, tem mais benefícios do que inconvenientes - desde que não exista nenhum problema de saúde. É isso que confirmam os resultados de um estudo realizado por investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Sul da Dinamarca e agora publicado na revista científica Diabetologia.
De acordo com os principais dados do estudo, que foi liderado por Janne Tolstrup, ingerir três a quatro bebidas alcoólicas por semana (uma em cada dia) tem um efeito protetor significativo em relação à diabetes, diminuindo esse risco daquela doença em 27% nas mulheres e em 32% nos homens. Mas o dado mais curioso, quase surpreendente, é este: quem tem estca rotina de bebida, de três a quatro bebidas por semana, distribuídas pelo mesmo número de dias, está mais protegido em relação à diabetes do que quem não bebe de todo, ou bebe apenas esporadicamente.
O estudo confirma também, em linha com resultados de investigações anteriores, que há benefícios claros na ingestão moderada de vinho tinto: sete copos, ou pouco mais por semana. O efeito protetor da diabetes, nestes casos, chega aos 25% a 30% de menor risco de contrair a doença para todos.
No caso do vinho tinto, os cientistas pensam que este efeito protector estará relacionado com umas substâncias chamadas polifenóis, que existem no vinho, e que interferem com a presença de açúcar no sangue, com esta bebida a ganhar ao branco neste efeito protector. Na comparação que foi feita, as pessoas, tanto homens como mulheres, que bebiam os tais sete copos, ou pouco mais, de vinho tinto por semana, mostravam ter menos risco de diabetes do que as que bebiam um copo, ou nenhum, no mesmo período.
O estudo teve por base os dados da avaliação de saúde realizada na Dinamarca para 2007 e 2008, em que cidadãos com mais de 18 anos responderam a um questionário sobre estilos de vida e saúde. Os que já tinham diabetes foram excluídos do estudo, bem como as grávidas ou as mulheres que tinham tido filhos há pouco tempo. No final, o estudo abrangeu um total de 70 551 pessoas, a quem foram pedidos detalhes sobre o seu consumo de álcool, e que depois foram seguidas durante mais quatro anos e nove meses.
Os investigadores queriam, justamente, discriminar os consumos de álcool: de uma ou menos bebidas por semana, uma a duas (em dias diferentes), três a quatro, distribuídas diariamente, ou cinco a sete, também enquanto consumo diário. O binge drinking, definido como cinco ou mais bebidas consumidas numa única ocasião, também foi discriminado, mas no inquérito quase não houve respostas reportando hábitos deste tipo. Além da frequência do consumo, a equipa de Janne Tolstrup também identificou os diferentes tipos de bebidas - cerveja, vinho e bebidas espirituosas - para poder avaliar os respectivos impactos em relação à diabetes. Um dos outros dados relevantes do estudo mostra que, nas mulheres, o consumo de sete ou mais bebidas espirituosas por semana está associado a um maior risco, da ordem dos 83%, de ter diabetes, em comparação com as que bebem apenas uma destas bebidas semanalmente.
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