Exercício físico promove aumento de bactérias boas no intestino
Por: Prof. Drª Teresa Branco
A ciência descobriu que existe uma relação entre:
- a prática regular de actividade física
- e a concentração de bactérias saudáveis no nosso intestino.
A prática regular de exercício físico pode beneficiar beneficamente o número e a variedade de bactérias do nosso intestino mesmo que a dieta não seja alterada. A conclusão é de um estudo realizado pela universidade de Illinois, nos Estados Unidos da América, publicado no 'Medicine & Science in Sports & Exercise'.
O estudo: O trabalho de investigação incluiu uma amostra de 18 indivíduos magros e 14 obesos e sedentários. Todos os sujeitos mantiveram os seus hábitos alimentares e foram induzidos a realizar um programa de exercício físico que consistia em 60 minutos de exercício cardiovascular, três vezes por semana, durante seis semanas. Foi analisada a microbiota (composição bacteriana do intestino) de todos antes e depois da intervenção à base de exercício.
O que se descobriu: Houve um aumento substancial na concentração fecal de bactérias saudáveis no intestino decorrente do programa de exercício físico, sobretudo nos indivíduos magros. Esta elevação da concentração bacteriana saudável desapareceu quando os indivíduos voltaram a ser sedentários.
As conclusões: Os indivíduos magros tiram maiores benefícios da prática de exercício físico no que se refere à saúde do seu intestino. Essa poderá ser uma das explicações pelas quais as pessoas que praticam regularmente exercício têm uma melhoria do seu transito intestinal. No entanto o intestino de um indivíduo obeso pode melhorar com a prática de actividade física e, possivelmente, se perder peso, terá ainda mais benefícios relativamente à composição bacteriana do seu intestino.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
domingo, 25 de fevereiro de 2018
PARA EMAGRECER NÃO FAÇA ISTO
Se quer emagrecer, não faça isto
(Da revista Prevenir, de Fevereiro de 2018)
Quanto mais jovem uma mulher começar a fazer dieta, maior a probabilidade de vir a sofrer de distúrbios alimentares e obesidade na idade adulta, de acordo com um estudo da Universidade da Flórida. Kristin Kirkpatrick, nutricionista na Cleveland Clinic, Estados Unidos da América, diz que a «culpa» é da forma como as adolescentes e jovens adultas encaram a alimentação e a própria dieta: «Para muitas [delas], a sua relação com a comida tem mais a ver com a preocupação com a silhueta do que em obter os bons hábitos para manter um peso saudável» afirma a especialista, indicando as medidas «extremas» que podem comprometer o seu peso e saúde no futuro.
Se quer perder peso, adopte estratégias alimentares que consiga manter para sempre.
Convém evitar:
1.Saltar refeições
O metabolismo fica mais lento, o que dificulta o gasto calórico e, quando volta a comer «normalmente», ganha ainda mais peso. Este hábito pode também conduz ir a défices vitamínicos e minerais, como de cálcio, vitamina B12 e ferro, que em idades mais jovens, pode ter impacto no crescimento e, na idade adulta, na saúde em geral.
2.Fazer dietas ioió
Além de abrandarem o metabolismo, as dietas rápidas diminuem os níveis de energia e o metabolismo pode não voltar ao seu estado anterior. Quando repetidas, estas dietas aumentam o risco de problemas cardíacos graves (como enfarte de miocárdio), mesmo em pessoas sem doenças cardiovasculares prévias, de acordo com um estudo recentemente publicado no The New England Joufrnal of Medecine.
(Da revista Prevenir, de Fevereiro de 2018)
Quanto mais jovem uma mulher começar a fazer dieta, maior a probabilidade de vir a sofrer de distúrbios alimentares e obesidade na idade adulta, de acordo com um estudo da Universidade da Flórida. Kristin Kirkpatrick, nutricionista na Cleveland Clinic, Estados Unidos da América, diz que a «culpa» é da forma como as adolescentes e jovens adultas encaram a alimentação e a própria dieta: «Para muitas [delas], a sua relação com a comida tem mais a ver com a preocupação com a silhueta do que em obter os bons hábitos para manter um peso saudável» afirma a especialista, indicando as medidas «extremas» que podem comprometer o seu peso e saúde no futuro.
Se quer perder peso, adopte estratégias alimentares que consiga manter para sempre.
Convém evitar:
1.Saltar refeições
O metabolismo fica mais lento, o que dificulta o gasto calórico e, quando volta a comer «normalmente», ganha ainda mais peso. Este hábito pode também conduz ir a défices vitamínicos e minerais, como de cálcio, vitamina B12 e ferro, que em idades mais jovens, pode ter impacto no crescimento e, na idade adulta, na saúde em geral.
2.Fazer dietas ioió
Além de abrandarem o metabolismo, as dietas rápidas diminuem os níveis de energia e o metabolismo pode não voltar ao seu estado anterior. Quando repetidas, estas dietas aumentam o risco de problemas cardíacos graves (como enfarte de miocárdio), mesmo em pessoas sem doenças cardiovasculares prévias, de acordo com um estudo recentemente publicado no The New England Joufrnal of Medecine.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
QUANTAS HORAS PRECISA DE DORMIR?
De quantas horas de sono precisamos realmente?
23 DE FEVEREIRO DE 201813:26.
DN
Horas recomendadas variam ao longo da vida - dos bebés
aos idosos.
Dormir o suficiente é fundamental para a nossa saúde,
mas quanto é o suficiente? A questão tem sido alvo de vários estudos e a
recomendação da American Academy of Sleep Medicine e da Sleep Research Society
é de pelo menos sete horas para
um adulto. Para um jovem adulto, por outro lado, pode ser necessário dormir
mais, até mais de nove horas.
Um estudo de 2015 da
norte-americana National Sleep Foundation, agora recuperado pela associação,
tenta estabelecer o tempo recomendado por idade, uma vez que "as
necessidades de sono variam ao longo da vida".
- Recém-nascidos
(0-3 meses): Entre 14 e 17 horas
- Bebés
(4-11 meses): Entre 12 e 15 horas
- Bebés de
um e dois anos: Entre 11 e 14 horas
- Crianças
dos 3 aos 5: Entre 10 e 13 horas
- Crianças
dos 6 aos 13: Entre 9 e 11 horas
- Adolescentes
até aos 17: Entre 8 e 10 horas
- Adultos
até aos 64: Entre 7 e 9 horas
- Seniores
(mais de 65): Entre 7 e 8 horas
O estudo consistiu numa revisão da literatura
científica sobre o tema, num total de 312 artigos.
Quanto à variabilidade individual, a American Academy of Sleep Medicine salienta
que esta é influenciada pela genética e factores comportamentais, médicos e
ambientais.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
CHOCOLATE PRETO E VINHO TINTO
Chocolate preto e vinho tinto, o segredo para a
juventude eterna
10.11.2017 às 16h42. Visão Mais
O segredo para manter as células jovens passa por
comer chocolate preto e beber vinho tinto. Parece bom demais? A revelação é de
um estudo.
Foram descobertas as propriedades rejuvenescedoras
de uma substância presente no chocolate preto e no vinho tinto, o resveratrol.
Presente naturalmente em uvas
tintas, cacau e amoras (entre outros), o polifenol com propriedades antioxidantes presente nas uvas consegue devolver às
células antigas o aspeto e o comportamento que tinham quando eram novas, revela
um estudo das universidades
de Exeter e de Brighton, no Reino Unido.
Para o estudo, foram aplicadas substâncias sintéticas baseadas em
resveratrol em várias culturas de células.
Os genes responsáveis pela mitose – o processo de divisão e multiplicação
celular - tendem a deixar de funcionar progressivamente, à medida que as
células envelhecem. No entanto, a aplicação dos análogos de resveratrol
reacendeu este processo nas células.
Após algumas horas de exposição, as
células mais velhas começaram a dividir-se mais ativamente. Os seus telómeros - as "capas protetoras" dos
cromossomas – que tendem a diminuir de tamanho com a idade, também aumentaram
de tamanho.
O resultado surpreendeu. "Quando eu vi algumas das células das
culturas a rejuvenescer não pude acreditar. Aquelas células velhas pareciam-se
com células novas. Foi como por magia", descreve Eva Latorre, a
investigadora da Universidade de Exeter que conduziu as experiências.
Um dos motivos de nos tornarmos mais suscetíveis a doenças com a idade tem
a ver com a acumulação de células senescentes no nosso organismo, que não
funcionam tão bem quanto as suas contrapartes mais novas.
"Os nossos dados sugerem que usar
químicos para voltar a ativar a maior parte dos genes que são desativados
enquanto envelhecemos pode restaurar as funções das células antigas", diz
em comunicado Lorna Harries, professora de
genética molecular na Universidade de Exeter.
A equipa considera que as suas observações poderão contribuir para oferecer
a todos um envelhecimento com mais qualidade. "Este é o primeiro passo na
tentativa de fazer com que as pessoas tenham saúde ao longo da sua vida",
acrescenta Harries.
Este estudo pode vir a ser útil inclusivamente no combate ao
desenvolvimento de doenças degenerativas.
Já não é a primeira vez que o vinho surpreende pelos seus benefícios. Desde
o aumento da fertilidade à prevenção de problemas
cardíacos, o "néctar de Baco" é sem dúvida um grande
aliado da saúde - quando consumido em moderação, claro.
domingo, 4 de fevereiro de 2018
PREVENIR O CANCRO
Um terço dos tumores podiam ser evitados com vida saudável
Lúcia Sousa tinha 35 anos quando descobriu que tinha cancro da mama. Foi há 20 anos. Passou a olhar para a vida “com olhos de sobrevivente”, a dar “outra importância às coisas”. E passou a ter outros cuidados, nomeadamente com a alimentação: “Tornei-me quase vegetariana e faço algumas caminhadas.”
Especialistas garantem que muito há a fazer na prevenção, desde as famílias às escolas, passando pelas juntas de freguesia Ter ou não ter cancro. É tudo uma questão de sorte? De mutações aleatórias nos genes? Pode ser. Mas também é verdade que há estilos de vida que favorecem o aparecimento de determinados tumores. Pelo menos é o que nos garantem os resultados das investigações científicas realizadas até agora e que dão como certo que cerca de um terço dos cancros podiam ser evitados com a adoção de estilos de vida mais saudáveis. No Dia Mundial da Luta contra o Cancro, que hoje se assinala, dois especialistas na área da oncologia defenderam ao DN haver uma responsabilização individual, social e comunitária na prevenção da doença.
...
Leia mais em: https://www.dn.pt/sociedade/interior/um-terco-dos-tumores-podiam-ser-evitados-com-vida-saudavel-9096199.html
Lúcia Sousa tinha 35 anos quando descobriu que tinha cancro da mama. Foi há 20 anos. Passou a olhar para a vida “com olhos de sobrevivente”, a dar “outra importância às coisas”. E passou a ter outros cuidados, nomeadamente com a alimentação: “Tornei-me quase vegetariana e faço algumas caminhadas.”
Especialistas garantem que muito há a fazer na prevenção, desde as famílias às escolas, passando pelas juntas de freguesia Ter ou não ter cancro. É tudo uma questão de sorte? De mutações aleatórias nos genes? Pode ser. Mas também é verdade que há estilos de vida que favorecem o aparecimento de determinados tumores. Pelo menos é o que nos garantem os resultados das investigações científicas realizadas até agora e que dão como certo que cerca de um terço dos cancros podiam ser evitados com a adoção de estilos de vida mais saudáveis. No Dia Mundial da Luta contra o Cancro, que hoje se assinala, dois especialistas na área da oncologia defenderam ao DN haver uma responsabilização individual, social e comunitária na prevenção da doença.
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